Pelo terceiro ano consecutivo, a Obra Diocesana de Promoção Social (ODPS) celebrou os Reis, na noite de 13 de Janeiro, com uma Grande Ceia. O espaço da Quinta de S. Salvador engalanou-se ao receber cerca de 350 colaboradores da ODPS, mais 50 convidados, dos quais se destacam: P. Américo Aguiar, António Monteiro, António Ribeiro Soares, Carlos de Brito, Daniel Serrão, Francisco Carvalho Guerra, P. Jardim Moreira, Cónego José Fabião, P. Lino Maia, Luís Vale, Matilde Alves, Maria Barroso, Paulo Morais, Teresa Branco, Vasco Fernandes, entre outros.
Como disse o Presidente, Américo Ribeiro, “temos pessoas que estão connosco para enriquecer ainda mais a Ceia, para nos entusiasmar e motivar a fazer melhor cada dia. Mas destaco a presença, se me permitem, duma distinta senhora da sociedade portuguesa, em nome de toda a Obra: Maria de Jesus Barroso Soares”. Neste reconhecimento, e pelo facto de se ter deslocado propositadamente de Lisboa e colaborar agora directamente com a ODPS, através de “Espaço Solidário”, foi-lhe oferecida o símbolo/ícone da Instituição: uma bela imagem de Maria, da “Atlantis”.
Este reconhecimento estendeu-se, de igual modo, aos 12 colaboradores que comemoram agora (ano 2007) 25 anos de dedicado serviço à Obra: Alfredina Gomes (S. Roque da Lameira), Alice Martins (Regado), Alzira Gama (Carriçal), Isabel Trindade (Pasteleira), Jorge Moreira (Pasteleira), José Pedro Oliveira (Regado), Leopoldina Moutinho (Fonte da Moura), Maria Carmo Oliveira (Pasteleira), Maria Clara Barreto (Lagarteiro), Maria Fátima Ferreira (Pinheiro Torres), Maria Helena Ferreira (Pasteleira) e Maria Luísa Pico (S. Roque da Lameira).
Américo Ribeiro, Presidente desde 2005 e Director do BPN-Porto, enalteceu na sua intervenção a acção e entrega de todos os colaboradores, a relação humanista e solidária que fomentam entre si e com todos, a experiência e a dinâmica sabiamente vividas na Obra. Perspectivou um novo ano “mais auspicioso e abrangente”, que passam pelo esforço e “competências essenciais”, pessoais e colectivas; pela maior valorização da “imagem e conhecimento da Obra”, através da Liga de Amigos, de “Espaço Solidário” e do Site; pela “implementação do Sistema de Gestão da Qualidade”; e pelo “alargamento de serviços e fundação de novas estruturas”. Era claramente visível, na emoção do seu rosto, o orgulho e a satisfação de presidir a uma IPSS como a ODPS!
O Banco Alimentar foi um dos homenageados da noite – recebeu o “prémio” de Gratidão. Vasco Fernandes (Vogal da Direcção Regional), aludiu que “há razão de viver em todo o nosso trabalho: «recebestes de graça, dai de graça», como disse João Paulo II. E dar o quê? Solidariedade, sem pessimismo. “O Banco Alimentar sente-se feliz por dar as mãos convosco, para que haja quem sofra menos ou pouco e ter mais conforto”.
Em nome dos convidados Cronistas do Periódico informativo ODPS, Daniel Serrão começou por saudar e agradecer o magnífico trabalho do actual Conselho de Administração. “Para quê estarmos aqui? É à volta da mesa – não é só para comer – que conseguimos comunicar duma forma celebrativa de fé e de amor. É fundamental vivermos este ágape, com a alegria no afecto dos irmãos, com quem estais e cuidais diariamente. Esta Obra procura e consegue, com o vosso trabalho, realizar a justiça e a solidariedade”. Terminou a sua mensagem incentivando à divulgação e presença no I Grande Fórum Social que a ODPS vai realizar este ano (talvez em fins de Maio), com personalidades de áreas várias, sob o tema da “Igualdade e Solidariedade”.
Interveio ainda Luís Vale (Director Adjunto do Centro Distrital da Segurança Social), que considerou a ODPS “uma empresa já razoável, com mais de 400 colaboradores. Há uma sintonia, um pacto entre todos, porque sente-se aqui «o amor à camisola». Há uma cultura da Igreja, com uma longa e enorme experiência na área social, estando junto de quem mais precisa e dar assim resposta”.
Em representação de Rui Rio, Edil Camarário do Porto, esteve Matilde Alves (Vereadora da Acção Social e da Habitação da C.M.P.), manifestando a honra em estar com a Obra. Agradeceu o serviço que a mesma presta à Cidade. Lembrou o filósofo Luc Ferry, recentemente presente no Porto, referindo que “nesta Sociedade moderna e laica, todos nós precisamos dum sentido, parava avançar e progredir”, recaindo normalmente a questão no «para quê» e não no «porquê». “Podemos ou não acreditar no valor fundamental da Vida. Sabemos, porém, que vale a pena ajudarmo-nos uns aos outros, mesmo que seja por razões humanitárias. Existe um sentido. É este sentido que a Obra tem e que deixo a minha homenagem, em meu nome e no de todos que a Obra tem dado sentido às suas vidas”.
Por fim, teve a palavra o Rev.mo P. Américo Aguiar (Vigário Geral da Diocese, em representação de D. Armindo Lopes Coelho), lembrando que “o patrão destra Obra está doente; o patrão desta Obra é o Bispo do Porto, por isso, apesar de estarmos em festa, importa lembrá-lo e a todos os que se encontram doentes e que necessitam da nossa atenção”. Seguindo as palavras que deixou na Ceia do ano passado, sublinhou: “não se esqueçam que as vossas mãos, os vossos rostos e as vossas palavras são as mãos, o rosto e as palavras do Bispo do Porto, para todos os que usufruem das boas obras desta Instituição”.
Já no acolhimento deste Convívio o Bispo do Porto tinha sido bem lembrado, através dum filme fotográfico projectado, aquando da sua visita, em 2006, a metade dos Centros Sociais da ODPS, para além doutros momentos.
André Rubim Rangel 23.01.2007
Data de introdução: 2007-01-23