GOVERNO

Centros de emprego móveis

A criação de centros de emprego móveis é uma das missões do Gabinete de Intervenção Integrada para a Reestruturação Empresarial (AGIIRE), lançado pelo Governo, para ajudar a revitalizar a economia e combater o desemprego. No final de um Conselho de Ministros em Amares, distrito de Braga, o ministro do Trabalho, Vieira da Silva, definiu estes centros de emprego móveis - a criar até ao final de Maio - como "núcleos de intervenção rápida e personalizada" para ajudar trabalhadores de empresas em dificuldades ou em reestruturação.

O AGIIRE nasce para acelerar o processo de transição e reestruturação do tecido industrial português, agindo "precocemente e com eficácia", segundo o ministro do Trabalho. Vieira da Silva esclareceu que o AGIIRE foi pensado para empresas que estão em fase de reestruturação, "a fim de se adaptarem às novas exigências da competição internacional, tentando obter mais valor acrescentado, mais qualidade, mais tecnologia".

Outro alvo do AGIIRE é constituído por empresas que atravessam dificuldades conjunturais mas têm viabilidade estrutural "desde que devidamente apoiadas", frisou Vieira da Silva. No Conselho de Ministros de Amares, o Governo aprovou também o Sistema de Acompanhamento dos Projectos de Potencial Interesse Nacional (PIN) para "assegurar uma apreciação mais célere dos projectos de grande dimensão, que possam potenciar o desenvolvimento da economia e a criação de mais emprego", explicou o ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira.

Em Amares foram ainda aprovados contratos de investimento com quatro empresas, no valor global de 61,2 milhões de euros, que vão gerar 185 novos postos de trabalho.

 

Data de introdução: 2005-05-07



















editorial

2025: A ESPERANÇA NÃO ENGANA?

O ano 2025 já segue o seu curso e a esperança não pode enganar… Agora é tempo das decisões. Decisões que já tardam porque a imprevisibilidade agrava a insustentabilidade…

Não há inqueritos válidos.

opinião

PAULO PEDROSO, SOCIÓLOGO, EX-MINISTRO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

Imigração: O exemplo tem que vir de cima
Um velho provérbio diz-nos que quem está mal, muda-se. É o que fazem milhões de pessoas em todo o mundo, há séculos a esta parte. São muitos, mas não...

opinião

EUGÉNIO FONSECA

Um Ano Novo vem aí!
Nas duas últimas semanas, circularam mensagens de Boas Festas, muitas delas simplesmente impressas sem sequer terem a assinatura do remetente e algumas até sem palavras mais personalizadas.