A criação de centros de emprego móveis é uma das missões do Gabinete de Intervenção Integrada para a Reestruturação Empresarial (AGIIRE), lançado pelo Governo, para ajudar a revitalizar a economia e combater o desemprego. No final de um Conselho de Ministros em Amares, distrito de Braga, o ministro do Trabalho, Vieira da Silva, definiu estes centros de emprego móveis - a criar até ao final de Maio - como "núcleos de intervenção rápida e personalizada" para ajudar trabalhadores de empresas em dificuldades ou em reestruturação.
O AGIIRE nasce para acelerar o processo de transição e reestruturação do tecido industrial português, agindo "precocemente e com eficácia", segundo o ministro do Trabalho. Vieira da Silva esclareceu que o AGIIRE foi pensado para empresas que estão em fase de reestruturação, "a fim de se adaptarem às novas exigências da competição internacional, tentando obter mais valor acrescentado, mais qualidade, mais tecnologia".
Outro alvo do AGIIRE é constituído por empresas que atravessam dificuldades conjunturais mas têm viabilidade estrutural "desde que devidamente apoiadas", frisou Vieira da Silva. No Conselho de Ministros de Amares, o Governo aprovou também o Sistema de Acompanhamento dos Projectos de Potencial Interesse Nacional (PIN) para "assegurar uma apreciação mais célere dos projectos de grande dimensão, que possam potenciar o desenvolvimento da economia e a criação de mais emprego", explicou o ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira.
Em Amares foram ainda aprovados contratos de investimento com quatro empresas, no valor global de 61,2 milhões de euros, que vão gerar 185 novos postos de trabalho.
Data de introdução: 2005-05-07