FÁTIMA

Santuário não será “templo inter-religioso"

O cardeal-patriarca de Lisboa rejeitou transformar o Santuário de Fátima num templo inter-religioso, reafirmando a pureza da mensagem de Nossa Senhora de Fátima, em directa obediência com a hierarquia católica. "Não há aqui, nem nunca haverá, “templos inter-religiosos ou inter-confessionais", disse D.José Policarpo em Fátima, reagindo às críticas feitas por sectores mais conservadores contra a abertura do Santuário ao diálogo com outras religiões.

Na eucaristia principal da Peregrinação Aniversária de Maio, D.José Policarpo considerou que existe uma "campanha internacional" que lança "a confusão sobre a pureza de intenções do que se passa no Santuário" de Fátima.

"A única resposta que lhe podemos dar é a autenticidade e a verdade sincera do que aqui fazemos, na obediência à Igreja e na fidelidade à mensagem de Nossa Senhora", garantiu o cardeal-patriarca de Lisboa, considerando, ao invés, que a "internacionalidade" de Fátima pode ser um instrumento dos católicos para expandir a sua fé.

Todo o trabalho pastoral do Santuário cumpre as indicações do Papa, "sejam elas de aprofundamento da autenticidade da vida cristã, de diálogo ecuménico ou inter-religioso ou de construção da harmonia e da paz", acolhendo "todos os que vêm com um coração recto, peregrinos da verdade e do amor".

O discurso foi pontuado em diversas ocasiões por aplausos dos peregrinos, que interromperam a homilia quando D.José Policarpo se referia de forma mais emotiva ao Santuário.

 

Data de introdução: 2005-05-18



















editorial

2025: A ESPERANÇA NÃO ENGANA?

O ano 2025 já segue o seu curso e a esperança não pode enganar… Agora é tempo das decisões. Decisões que já tardam porque a imprevisibilidade agrava a insustentabilidade…

Não há inqueritos válidos.

opinião

PAULO PEDROSO, SOCIÓLOGO, EX-MINISTRO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

Imigração: O exemplo tem que vir de cima
Um velho provérbio diz-nos que quem está mal, muda-se. É o que fazem milhões de pessoas em todo o mundo, há séculos a esta parte. São muitos, mas não...

opinião

EUGÉNIO FONSECA

Um Ano Novo vem aí!
Nas duas últimas semanas, circularam mensagens de Boas Festas, muitas delas simplesmente impressas sem sequer terem a assinatura do remetente e algumas até sem palavras mais personalizadas.