“O futuro estamos a construí-lo de mãos dadas”, afirmou o padre Lino Maia, na abertura do concerto do Orfeão Académico do Porto, que encerrou o terceiro dia de viagem da Chama da Solidariedade, segundo na cidade de Bragança.
Depois de na sexta-feira ter saído da Guarda, onde em 2013 se realizou a Festa da Solidariedade, para ser entregue à UDIPSS Bragança, no Pocinho, a Chama iluminou o Dia Internacional da Criança da cidade brigantina, que assim teve mais uma razão de festa, a que a Chama da Solidariedade deu mais luz, brilho e calor.
Após o acto simbólico da entrega da Chama, por um elemento da Direcção da CNIS, Eleutério Alves, à UDIPSS Bragança, na pessoa do seu presidente Castanheira Pinto, e debaixo de um calor intenso, um longo cortejo, integrando diversos utentes e colaboradores de várias instituições do distrito, Caretos de Ouzilhão (os mais antigos e mais tradicionais de terras transmontanas), escuteiros, bombeiros, motards e até automóveis antigos, desfilou por várias artérias de Bragança e que desembocou no Parque Eixo Atlântico, bem no centro da cidade, onde uma enorme massa humana aguardava a Chama. Seguiu-se uma animação musical que concentrou dezenas de pessoas, apesar do calor e do final de tarde apelar ao jantar.
Aí, Castanheira Pinto entregou o facho ao vice-presidente da autarquia brigantina, Paulo Xavier, que sob grande aplauso acendeu a pira solidária, que aqueceu a fresca noite transmontana.
A chegada da Chama da Solidariedade ao centro de Bragança, naquela que é a estreia do distrito, culminou com um espectáculo musical, não sem antes o vice da Câmara usar da palavra, tal como o presidente da UDIPSS Bragança e ainda a representante do Centro Regional da Segurança Social, Lia Afonso.
A noite solidária em Bragança foi abrilhantada pelo Orfeão Universitário do Porto, que protagonizou um espectáculo muito apreciado pelo público e que, antes, foi agraciado pelo padre Lino Maia com uma placa comemorativa do evento.
Antes da actuação do Orfeão da Invicta, o presidente da CNIS dirigiu-se aos presentes, sublinhando a importância das IPSS, em especial, num distrito como o de Bragança, afirmando mesmo que “Bragança é, por excelência, a cidade da solidariedade”.
Depois de deixar um elogio a Eleutério Alves, provedor da Santa Casa da Misericórdia brigantina e membro da Direcção da CNIS, e ainda a Castanheira Pinto, presidente da UDIPSS Bragança, o padre Lino Maia colocou tónica na ideia inicial, dizendo: “Quem mais faz e quem mais cria esperança neste País são as IPSS. É a realidade mais transversal e mais rica, porque a mais humana, que temos neste País”.
De seguida, o presidente da CNIS relevou a parceria que existe entre as instituições e as autarquias, sustentando que são elas que “dizem o que deve ser o País”.
Depois de uma palavra sobre os dirigentes e os utentes, o padre Lino Maia deixou encómios aos trabalhadores das IPSS, defendendo que estas “são o que são pelos trabalhadores que têm, porque vestem a camisola da instituição e da solidariedade”.
Pedro Vasco Oliveira (texto e fotos)
Não há inqueritos válidos.