FESTA DA SOLIDARIEDADE

Espírito solidário celebra-se na Madeira em 2017

“A solidariedade é a nossa qualidade, o social é o nosso espaço, sentimo-nos muito bem no social, sentimo-nos qualificados na solidariedade”, afirmou o presidente da CNIS, padre Lino Maia, na 10ª edição da Festa da Solidariedade.
Quando o padre Lino Maia se dirigiu aos presentes, já a Praça do Comércio, também conhecida por Praça Velha, na baixa de Coimbra, era palco de grande animação há um bom par de horas. Muita música, dança e alegria emanava do palco da X Festa da Solidariedade, onde os protagonistas eram os grupos de várias IPSS oriundas de diversos pontos de Portugal.
Uma vez mais, a Festa da Solidariedade congregou o que de melhor se faz pelo País, em termos de atividades lúdicas, nas instituições associadas da CNIS, animando os mais jovens para um futuro, cada vez mais, indefinido, mas que se quer promissor, e motivando os mais velhos para um presente, cada vez mais, cheio de vida e de qualidade de vida.
No momento mais institucional da Festa da Solidariedade, o presidente da CNIS, dirigindo-se às personalidades convidadas, recordou a importância das parcerias com o Poder Local, com o Estado Central e com todo o País, que ainda tenta sair de um período crítico durante o qual as IPSS foram uma verdadeira almofada social e fez um anúncio: “A Festa da Solidariedade de 2017 será na Madeira”.
Por seu turno, José Manuel Pureza, vice-presidente da Assembleia da República, lembrou que “a solidariedade é a força” e que “a fragilidade social deve ser a prioridade de todos” os agentes políticos, sublinhando: “A força da solidariedade será o reconhecimento dos direitos plenos de cada um e de cada uma, em especial das pessoas mais carenciadas”.
Já o ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, José Vieira da Silva, começou por saudar a décima Festa da Solidariedade, dizendo: “Ao fim de 10 anos, esta Festa mostra-nos que a CNIS não perdeu a chama”.
De seguida, o governante, dirigindo-se ao padre Lino Maia, como a mais alta figura representativa do Setor Social Solidário presente, deixou três palavras: “Reconhecimento, tranquilidade e ambição”. “Quero deixar uma palavra de reconhecimento às IPSS. Alguns ainda pensam que as IPSS, e até a própria Economia Social, são coisas do passado, mas eu não tenho essa ideia. Mesmo em sociedades mais desenvolvidas, o Setor Social é um dos vetores de desenvolvimento”, começou por dizer o ministro, prosseguindo: “Uma segunda palavra de tranquilidade, pois é possível, sem que ninguém abdique das suas responsabilidades, construir cooperação, e uma terceira palavra de ambição, algo que faz parte do quotidiano da vida das IPSS”.
Na despedida, Vieira da Silva não podia ser mais elogioso para as instituições sociais, afirmando: “As IPSS são parte da alma do nosso povo”.
De resto, a X Festa da Solidariedade, onde a Chama da Solidariedade chegou cerca das 18h00, proveniente dos Paços do Concelho de Coimbra, proporcionou uma longa tarde de animação e espetáculo a todos os que se quiseram juntar à grande celebração solidária promovida pela CNIS.
Foram muitas as IPSS que estiveram representadas em palco por grupos de crianças, idosos e colaboradores, oriundas de diversos pontos do País, como Coimbra, Águeda, Figueira da Foz, Odemira, Gondomar e Viseu, entre outras, para além de atuações de grupos de fado de Coimbra, bandas filarmónicas e tunas académicas.
Uma imensa celebração da alegria e do espírito solidário a que nem os turistas estrangeiros ficaram indiferentes.

 

Data de introdução: 2016-10-02



















editorial

TRABALHO DIGNO E SALÁRIO JUSTO

O trabalho humano é o centro da questão social. Este assunto é inesgotável… (por Jorge Teixeira da Cunha)  

Não há inqueritos válidos.

opinião

EUGÉNIO FONSECA

IPSS OU EMPRESAS SOCIAIS: uma reflexão que urge fazer
No atual cenário europeu, o conceito de empresa social tem vindo a ganhar relevância, impulsionado por uma crescente preocupação com a sustentabilidade e o impacto social.

opinião

PAULO PEDROSO, SOCIÓLOGO, EX-MINISTRO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

A inatingível igualdade de género
A Presidente da Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego (CITE) foi à Assembleia da República no dia 3 de outubro com uma má novidade. A Lusa noticiou[1] que...