FESTA DA SOLIDARIEDADE 2018

Encontro Nacional de IPSS sobre cooperação completa programa

Desde setembro em território setubalense, a Chama da Solidariedade continua a percorrer os concelhos do distrito de Setúbal, cuja capital acolherá a Festa da Solidariedade, na Praça José Afonso.
“O local escolhido é muito interessante e acolhedor”, referiu Eleutério Alves, acrescentando que a Festa “terá o formato habitual”.
Por outro lado, a CNIS vai realizar um Encontro Nacional de IPSS, direcionado a dirigentes e a técnicos, em que o tema da cooperação, uma matéria “que mexe muito com o Setor e desperta muito interesse nas instituições”, como referiu Eleutério Alves. A data avançada para a realização deste encontro foi o dia 7 de junho, mas após algum debate no seio do Conselho Geral, a Direção colocou à votação dos conselheiros a possibilidade de o mesmo ser realizado no dia 9, contornando o facto de ser a uma quinta-feira passando, assim, para um sábado, o que facilita a participação de dirigentes e técnicos, em especial dos oriundos das regiões mais distantes de Setúbal.
Os conselheiros foram maioritariamente de opinião que o Encontro Nacional de IPSS deve realizar-se no dia 9 (sábado), facilitando a adesão de dirigentes e técnicos.
Face a esta posição, a Direção da CNIS, em consonância com a UDIPSS Setúbal, irá estudar a melhor calendarização para o Encontro Nacional e para a Festa da Solidariedade, estando em cima da mesa a possibilidade de o primeiro ser no dia 8 de junho e a segunda (inicialmente prevista para sexta-feira) passar para dia 9, realizando-se no sábado, afinal como foi na maioria das sua anteriores 11 edições.
Quanto à Festa da Solidariedade, a intenção da CNIS, juntamente com a UDIPSS Setúbal, é a de elaborar o programa até ao final de Abril, desafiando todas as instituições associadas a participarem, “para que haja uma representação de todo o País”.
Uma vez que a Chama da Solidariedade há já alguns meses que percorre o território sadino e continuará a fazê-lo até junho, “este ano não haverá a habitual semana da Chama, em que esta visita diversos concelhos e instituições”, revelou o dirigente da CNIS, acrescentando: “A Chama não corre o distrito em uma semana, mas está um mês em cada concelho. E até agora tem sido uma viagem surpreendentemente participada. Com este formato, a UDIPSS Setúbal conseguiu que em cada mês um concelho viva a solidariedade”.
Por seu turno, Fernando Sousa, presidente da UDIPSS Setúbal, começou por dizer que “tem sido uma grande iniciativa da CNIS, a que a UDIPSS se juntou, mas é a CNIS que está no terreno”, deixando nota da grande participação das instituições dos diferentes concelhos e também das autarquias.
“Tem havido uma adesão bastante grande, não só da comunidade, mas também com iniciativas de pensamento. As instituições estão a afirmar-se e não são um bando de malfeitores”, frisou Fernando Sousa, afirmando: “Setúbal é um distrito de gente de bem e solidária”.
Esta afirmação do presidente da UDIPSS Setúbal encontra-se com a realidade não apenas no vasto número de instituições e de respostas sociais que povoam o distrito, mas igualmente na forma entusiástica e muito participada com que a Chama da Solidariedade tem sido acolhida desde setembro, quando iniciou o seu périplo pelo território setubalense.
O arranque aconteceu no concelho do Seixal, prosseguiu pelos de Almada, Palmela, Santiago do Cacém, Sines, Alcácer do Sal, Grândola, Barreiro e Moita e percorrerá ao longo do mês de março os concelhos de Montijo e Alcochete.
Até à data da 12ª edição da Festa da Solidariedade, na Praça José Afonso, na cidade do Sado, a flama solidária passará ainda, no mês de abril, pelo concelho de Sesimbra, encerrando a viagem, ao longo de maio, pelo de Setúbal, onde permanecerá até ao evento que congregará instituições, dirigentes, trabalhadores e utentes de todo o País em representação das milhares de IPSS que por todo o território nacional servem de almofada social às populações.

SOLIDARIEDADE EM LIVRO

No início do périplo pelo distrito de Setúbal, a Chama da Solidariedade motivou a realização de uma iniciativa paralela, da autoria do CLAS do Seixal, e que tem sido alvo de enorme adesão por parte das IPSS de todos os concelhos por onde já passou.
Trata-se da elaboração do «Livro da Solidariedade», uma construção da responsabilidade das diversas instituições que participam na viagem da Chama.
É um livro cujas folhas serão acrescentadas à medida do contributo das instituições dos vários concelhos do distrito setubalense, mas em que não está posta de lado a possibilidade de ser uma publicação com vários volumes.
O «Livro da Solidariedade» está a ser concebido em formato A3, na horizontal e cujas folhas são concebidas e trabalhadas em base de tecido.
As entidades da parceria podem trabalhar uma página, na horizontal, com uma mensagem de cariz solidário, recorrendo a vários materiais, como pintura, colagem, poesia, etc..
Não são consideradas folhas que não respeitem o tamanho A3 (29,7 cm x 42 cm) e, do lado esquerdo, tem de ser deixada uma margem de cerca de três centímetros, para posterior colocação dos ilhós.
Esta é mais uma iniciativa que pretende congregar as instituições em torno da Chama e da Festa da Solidariedade e que tem granjeado grande adesão por parte das instituições.

 

Data de introdução: 2018-03-08



















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