O Instituto de Reabilitação e Integração Social de Braga vai iniciar a produção de têxteis feitos de materiais reciclados para uma nova marca, contribuindo para a "sustentabilidade social, valorização, autoestima e inclusão social" dos utentes, anunciou hoje a empresa.
A re.store, apresentada hoje em conferência de imprensa, foi desenvolvida por uma empresa bracarense com o apoio da câmara de Braga e assume-se como "amiga do Ambiente e das Pessoas, tendo sido criada com base nos pressupostos da Economia Circular - RE.ciclar, RE.utilizar, RE.duzir - e Responsabilidade Social".
Os produtos a fabricar serão feitos com tecido "reutilizado a partir dos desperdícios dos processos de produção de empresas de têxteis-lar".
O primeiro produto será um saco de compras, com a medida de 40 por 40 centímetros, que será produzido por aquele instituto, mas é objetivo da marca é alargar a produção e inclusão no projeto a mais Instituições Particular de Solidariedade Social (IPSS).
O saco de tecido terá uma etiqueta feita de poliéster reciclado, bem como uma outra feita a partir de desperdícios de algodão à qual são acrescentadas sementes.
Esta etiqueta pode ser plantada num vaso e, passados 20 dias, nascerá a planta que corresponde à semente ali colocada, explica a re.store.
Os responsáveis salientam que os consumidores estarão "a contribuir para a sustentabilidade social de várias IPSS porque os produtos são integralmente confecionados pelos seus utentes, valorizando e remunerando o seu trabalho e a sua autoestima, contribuindo para a sua inclusão social e para um sentimento de pertença em todo o processo de construção dos produtos".
Os sacos estarão à venda, entre outros locais, em algumas farmácias que já compraram o conceito da marca, que "pretendem contribuir para um movimento de consciencialização coletiva para com a responsabilidade ambiental e social".
Os primeiros sacos, num total de 500, serão para um grupo farmacêutico, estando já no horizonte a produção de mais 500 para a marca vender nos seus canais de distribuição.
Não há inqueritos válidos.