COVID-19: PRESIDENTE DO PSD CRITICA GOVERNO

Ministério da Saúde não paga às IPSS, diz Rui Rio

O presidente do PSD, Rui Rio, denunciou que o Ministério da Saúde não paga às Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) desde janeiro, situação que considera "inaceitável" e sobre a qual estava "a milhas" quando pediu que fossem liquidadas as dívidas do Estado.
Rui Rio esteve reunido com os líderes da União das Misericórdias e da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) e com o provedor da Santa Casa da Misericórdia do Porto.
À saída do encontro, Rio afirmou que ficou “admirado” com o facto de as IPSS receberem pela Segurança Social “aquilo a que têm direito”, mas, quanto ao que têm a receber do Ministério da Saúde, “o Governo não tem pago nada desde janeiro”.
O PSD fez uma proposta para que pagassem tudo o que devem, mas estava a milhas de imaginar que não pagaram nada desde janeiro. “Em particular quando agora, todas estas instituições têm tido um trabalho ainda mais importante do que é o trabalho que já fazem todos os dias”, afirmou o líder social-democrata.
Rui Rio admitiu que algumas IPSS podem ter recebido mas a maior parte continua à espera do Ministério da Saúde. “Ou cada uma das instituições tem fôlego financeiro para pagar aos seus fornecedores, ou então são os seus fornecedores que não recebem de quem lhes deve, neste caso é o Estado”. E adiantou que “devem ser muito poucas” as instituições que “têm fôlego financeiro para aguentar sem receber“.
Rui Rio criticou ainda a forma como o Governo tem lidado com os surtos em lares, que não foram defendidos da “melhor maneira”. “Se o Serviço Nacional de Saúde tivesse capacidade de responder melhor, e nós conseguíssemos proteger os lares, a doença passava ao lado, não havia grandes problemas e a economia não tinha de parar como parou. Não se defendeu os lares da melhor maneira“, referiu o presidente do PSD que considera ainda que “é preciso pensar” na possibilidade de os lares receberem visitas, o que tem de ser feito de forma “muito cuidadosa” e “gradual”. “É verdade que os idosos que estão nos lares já estão há muito tempo sem visitas, mas por outro lado o vírus ainda está presente”.

 

Data de introdução: 2020-05-04



















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