Os beneficiários de prestações de desemprego aumentaram 35,9% em fevereiro face a igual mês do ano anterior, mas caíram 1,4% comparando com janeiro, atingindo 241.683, segundo as estatísticas mensais da Segurança Social.
Segundo o Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP) do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, o número total não inclui as prorrogações das prestações de desemprego, medida adotada no âmbito do combate ao impacto da pandemia de Covid-19.
Em fevereiro, o número de beneficiários do subsídio de desemprego foi de 207.622, um aumento de 39,4% em termos homólogos e uma diminuição de 0,5% considerando janeiro.
Já o subsídio social de desemprego inicial (atribuído a quem não reúna as condições para receber o subsídio de desemprego) abrangeu 10.288 pessoas, o que revela um crescimento homólogo de 27,2% e uma subida de 1% em relação ao mês anterior.
Por sua vez, o subsídio social de desemprego subsequente (para quem já esgotou o subsídio de desemprego) chegou a 23.168 pessoas, um acréscimo de 16% face a fevereiro de 2020 e um decréscimo 9% comparando com janeiro.
O valor médio das prestações de desemprego foi de 509,41 euros por beneficiário.
"Por idades e comparando com fevereiro de 2020, continuam a registar-se acréscimos das prestações processadas em todos os grupos etários, em particular nos grupos mais jovens: o grupo de 24 ou menos anos (78,8%), entre os 25 e os 34 anos (63,4%), entre os 35 e os 44 anos (41,0%), e entre os 45 e os 54 anos (31,4%)", pode ler-se na síntese publicada pelo GEP.
Analisando os beneficiários por sexo, 56,7% são do sexo feminino e 44,3% do sexo masculino, indica o gabinete.
Segundo os dados mensais do emprego publicados pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), o número de desempregados inscritos aumentou 36,8% em fevereiro em termos homólogos e 1,8% face a janeiro.
De acordo com o IEFP, no final de fevereiro, estavam registados nos serviços de emprego do continente e regiões autónomas 431.843 desempregados.
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