Os homens morrem ao domingo

Os jovens do sexo masculino morrem ao domingo. Um estudo desenvolvido pelo Observatório Nacional de Saúde (Onsa) do Instituto Ricardo Jorge chegou a resultados classificados como "surpreendentes". Os homens entre os 15 e os 24 anos morrem de sete em sete dias, ao domingo. Ao contrário, a mortalidade feminina não apresenta qualquer tipo de periodicidade, noticia o DN. 

Não é apenas semanal a sazonalidade da morte no masculino. É também semestral e anual. Os homens perecem mortalmente sobretudo nos meses de Junho, Julho e Agosto. Em Agosto de 1999 morreram mais de 100 jovens, no mesmo mês de 1993 perderam a vida mais de 200; o mesmo aconteceu em Junho de 1981.

Paulo Nogueira, um dos autores deste trabalho, destaca a periodicidade semanal destas sequências numa investigação que, com base nos dados de mortalidade do Instituto Nacional de Estatística, relativos a todas as causas de morte, avaliou o período entre 1980 e 2000. "Encontrámos algo sistemático, sobre- tudo a partir da segunda década", refere o investigador. O elemento comum foi a morte com dia marcado. No primeiro domingo de Junho de 1994 morreram 12 jovens, no segundo oito e no terceiro sete. Entretanto, a equipa do Onsa já começou a analisar os dados de 2001 e a tendência é ainda mais evidente. Os jovens do sexo masculino continuam a morrer, sobretudo, ao fim-de-semana. 

Leia esta notícia na íntegra

 

Data de introdução: 2005-11-03



















editorial

VIVÊNCIAS DA SEXUALIDADE, AFETOS E RELAÇÕES DE INTIMIDADE (O caso das pessoas com deficiência apoiadas pelas IPSS)

Como todas as outras, a pessoa com deficiência deve poder aceder, querendo, a uma expressão e vivência da sexualidade que contribua para a sua saúde física e psicológica e para o seu sentido de realização pessoal. A CNIS...

Não há inqueritos válidos.

opinião

EUGÉNIO FONSECA

Que as IPSS celebrem a sério o Natal
Já as avenidas e ruas das nossas cidades, vilas e aldeias se adornaram com lâmpadas de várias cores que desenham figuras alusivas à época natalícia, tornando as...

opinião

PAULO PEDROSO, SOCIÓLOGO, EX-MINISTRO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

Adolf Ratzka, a poliomielite e a vida independente
Os mais novos não conhecerão, e por isso não temerão, a poliomelite, mas os da minha geração conhecem-na. Tivemos vizinhos, conhecidos e amigos que viveram toda a...