Depoimento

maia@paroquia-areosa.pt

A CNIS, em situação de pré-Congresso, sugere-me para esta coluna mensal, que com todo o gosto aceitei subscrever, a prestação de um depoimento através do qual me quero associar a este momento tão importante para a vida da CNIS e das IPSS que a constituem, enquanto FAMÍLIA DA SOLIDARIEDADE.

Tenho acompanhado com atenção e agrado os preparativos para o Congresso que será, simultaneamente, de Debate e Reflexão social e também de eleição dos novos Órgãos Sociais para a Confederação. Permito-me confessar a tantos amigos dirigentes com quem durante vários anos partilhei momentos mais fáceis e mais difíceis da então UIPSS a consciência que tenho da importância deste acontecimento, dado o "tempo" e o "momento" em que o Congresso se realiza.

Felicito o Conselho Directivo Nacional e a Comissão Organizadora do Congresso pelo apelo à participação de TODOS tanto para o DEBATE DOS TEMAS como para o PROCESSO ELEITORAL.
Imagino, talvez melhor que ninguém, as dificuldades que os membros do Conselho Directivo da CNIS terão sentido nesta fase de "nascimento" da CNIS, em substituição da UIPSS. A deliberação de apresentar uma Lista Institucional a eleições significa uma atitude de responsabilidade, a garantia de que o "poder não cairá na rua" por falta de pessoas que se prestem a levar por diante este projecto que, há muitos anos, em boa hora, os fundadores da UIPSS entenderam concretizar.
Naturalmente que o facto de haver uma Lista Institucional não deve inibir a apresentação de outras listas, de forma a que as associadas possam fazer uma escolha mais esclarecida e livre.
Seja qual for o evoluir do processo eleitoral e a eleição dos novos Órgãos Sociais, espero que a CNIS saiba preservar o maior património que herdou da UIPSS, a saber: a UNIDADE na diversidade, a INOVAÇÃO e uma ARTICULAÇÃO DE RESPOSTAS SOCIAIS EM PARCERIA com outros actores de desenvolvimento sócio-local na prevenção e combate a todas as formas de pobreza e exclusão social que começam a impressionar tanto pela dimensão como pela complexidade com que se têm vindo a manifestar.

A situação do País reclama, por um lado, que a CNIS seja e esteja de SENTINELA para que as pessoas, famílias e comunidades em situação de carência social tenham acesso aos direitos sociais, confiando nas IPSS como suas mediadoras de solidariedade entre os que mais podem e os que mais precisam e, por outro, cada IPSS se assuma como um EXÉRCITO ORGANIZADO que, no terreno, faz a guerra à Pobreza e à Exclusão social.

Vamos a isso. Na verdade da Pobreza mora a força da Fraqueza.

 

Data de introdução: 2006-02-15



















editorial

TRANSPORTE COLETIVO DE CRIANÇAS

Recentemente, o Governo aprovou e fez publicar o Decreto-Lei nº 57-B/2024, de 24 de Setembro, que prorrogou, até final do ano letivo de 2024-2025, a norma excecional constante do artº 5ºA, 1. da Lei nº 13/20006, de 17 de Abril, com a...

Não há inqueritos válidos.

opinião

PAULO PEDROSO, SOCIÓLOGO, EX-MINISTRO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

A segurança nasce da confiança
A morte de um cidadão em consequência de tiros disparados pela polícia numa madrugada, num bairro da área metropolitana de Lisboa, convoca-nos para uma reflexão sobre...

opinião

EUGÉNIO FONSECA

A propósito do Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza
No passado dia 17 de outubro assinalou-se, mais uma vez, o Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza. Teve início em 1987, quando 100 000 franceses se juntaram na...