JUSTIÇA

Associação de Deficientes

O presidente da Associação Portuguesa de Deficientes (APD), Humberto Santos, considera "preocupante e revoltante" que o Supremo Tribunal de Justiça defenda a "pedagogia da agressão" sobre crianças deficientes.

"É uma agressão inqualificável por parte de quem a pratica, mas é muito preocupante e profundamente revoltante quando é defendida, especialmente por um tribunal", disse Humberto Santos à Agência Lusa.

O presidente da Associação Portuguesa de Deficientes afirmou que este é um "quadro descritivo da idade média". "A pedagogia que é aceite por este acórdão seria um acto natural de um período totalmente diferente do que estamos agora, que é o século XXI", afirmou.

"Estamos perante uma grotesca violação dos direitos humanos e este acórdão vem permitir a todos que estão em situação semelhante que continuem com as agressões. Isso é muito preocupante", sublinhou.

Humberto Santos defende que, pela sua gravidade, este caso deveria ser apreciado pelo Tribunal Europeu dos Direitos Humanos. "Se nós tivéssemos sido a entidade promotora desta acção, esse seria o próximo passo a dar", afirmou.

12.04.2006

 

Data de introdução: 2006-04-12



















editorial

Comunicar é tornar comum

A partilha de informação remonta à origem latina de comunicar, que também apela à participação, sendo a comunicação um processo de tornar comum algo entre as pessoas, a troca de experiências e de...

Não há inqueritos válidos.

opinião

EUGÉNIO FONSECA

Agora, que os eleitos só pensem no bem comum
Sou um político resiliente, sem nunca ter sentido a necessidade de me envolver na política ativa. Quero dizer que, há mais de cinquenta anos, fiz a opção de viver a minha...

opinião

PAULO PEDROSO, SOCIÓLOGO, EX-MINISTRO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

A caracterização racial é racismo estrutural
Três amigos chegaram ao aeroporto de Lisboa, vindos de um voo intercontinental, com a quantidade de bagagem de umas férias relativamente longas. Duas das pessoas no grupo eram caucasianas, uma...