PARLAMENTO

Governo apresenta reforma na segurança social

No debate mensal, no Parlamento, o governo apresentou cinco propostas para "aumentar a sustentabilidade" da segurança social. José Sócrates anunciou que levará à discussão em sede de concertação social propostas para entrarem em vigor este ano, tendo como objectivos centrais que as pensões de reforma sejam ligadas à evolução da esperança de vida e que seja estabelecido um tecto máximo para o pagamento das reformas do sistema público.

Sócrates propôs também que o valor das pensões suba anualmente em função da inflação e do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), que se proceda à aceleração da entrada em vigor da fórmula de cálculo que considera toda a carreira contributiva do beneficiário no cálculo das pensões e que a taxa contributiva dos trabalhadores varie em função do número de filhos.

Na sua intervenção, em termos estritamente políticos, o primeiro-ministro frisou que procurará um consenso em torno das propostas de reforma da segurança social, tanto no Parlamento, como na concertação social, mas avisou que o Governo "não se demitirá de cumprir o seu dever de agir, concretizando uma mudança que não pode esperar". O primeiro-ministro afirmou que o Governo pretende que as medidas anunciadas para garantir a sobrevivência da segurança social entrem em vigor ainda este ano, para tentar responder aos problemas de "curto, médio e longo prazo". "Queremos que entrem em vigor ainda este ano, naturalmente", afirmou José Sócrates, questionado pelos jornalistas à saída do debate mensal no Parlamento.

27.04.2006

 

Data de introdução: 2006-04-28



















editorial

MULTIDIMENSIONALIDADE DO ENVELHECIMENTO

(...) A forma como a sociedade encara os mais velhos, uma visão redutora, apenas como custos, parecendo ignorar o valor que eles transportam na sociedade e nas famílias, precisa ser urgentemente corrigida, quantificando o seu valor social. O aumento do...

Não há inqueritos válidos.

opinião

PAULO PEDROSO, SOCIÓLOGO, EX-MINISTRO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

Para regionalizar sem fragmentar a educação e formação profissional
A descentralização da educação em Portugal ganhou um novo impulso com a transferência de competências para as Comissões de Coordenação e...

opinião

EUGÉNIO FONSECA

Cooperação entre as autarquias e as IPSS
Decerto que já tomaram posse todos os eleitos para os órgãos municipais e os das Juntas de Freguesia. É a hora de começar a pôr em prática, progressivamente,...