PARA JOSÉ SÓCRATES

Encerramento de maternidades é decisão sem retorno

O primeiro-ministro faz eco das declarações do ministro da Saúde e garantiu aos deputados socialistas que o anunciado encerramento de maternidades é baseado em estudos técnicos credíveis sobre condições de saúde e é uma decisão sem retorno.

«Quando temos os estudos técnicos do nosso lado e quando há convicções não se pode desistir», declarou José Sócrates, na reunião do grupo parlamentar do PS, na quarta-feira à noite, citado por um deputado socialista.
A reunião do grupo parlamentar com o secretário-geral socialista durou cerca de três horas e contou com a presença dos ministros da Saúde, Correia de Campos, e dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva.

No período de respostas a questões colocadas pelos deputados, Sócrates equiparou a controvérsia em torno do anunciado encerramento de maternidades ao processo que enfrentou enquanto ministro do Ambiente em defesa da co-incineração de resíduos perigosos. Segundo fonte da bancada do PS, Sócrates referiu que a decisão de avançar com a co-incineração baseou-se em conclusões científicas de uma comissão independente mas mesmo assim foi muito contestada pelas populações, como acontece agora com as maternidades.

«É uma decisão sem retorno», assegurou o chefe do Governo, na sequência de intervenções de deputados socialistas eleitos pelo círculo de Braga, para o qual o Executivo socialista prevê o encerramento da maternidade do Hospital de Barcelos.

O cabeça-de-lista do PS por Braga, António José Seguro, esteve ausente da reunião, mas o deputado Manuel Mota falou para argumentar que é necessária uma maior intervenção da comissão técnica que recomendou ao Governo o encerramento das maternidades.

De acordo com deputados socialistas, José Sócrates concordou que devem estar elementos daquela comissão presentes em todos os debates públicos sobre o assunto, bem como responsáveis políticos e do sector da saúde favoráveis à medida do executivo.

Fonte: Visão Online

 

Data de introdução: 2006-05-11



















editorial

SUSTENTABILIDADE

Quando o XXIV Governo Constitucional dá os primeiros passos, o Sector Social Solidário, que coopera com o Estado, deve retomar alguns dossiers. Um deles e que, certamente, se destaca, é o das condições de sustentabilidade que constituem o...

Não há inqueritos válidos.

opinião

EUGÉNIO FONSECA

Agenda 2030 e as IPSS
Em Portugal é incomensurável a ação que as cerca de 5 mil Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) existentes, têm vindo a realizar.  As...

opinião

PAULO PEDROSO, SOCIÓLOGO, EX-MINISTRO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

A gratuitidade das creches entre o reforço do setor social e a privatização liberal
 A gratuitidade das creches do sistema de cooperação e das amas do Instituto de Segurança Social, assumida pela Lei Nº 2/2022, de 3 de janeiro, abriu um capítulo novo...