GNR com formação especializada para apoiar vítimas de violência

A Guarda Nacional Republicana (GNR) vai ter 62 profissionais especializados para ouvir mulheres e crianças vítimas de violência. Comunicação interpessoal, psicologia da criança e do desenvolvimento e entrevistas com menores foram as formações dadas aos agentes durante o primeiro curso de formação nesta área. 

As características psicossociais das vítimas e dos agressores, bem como alguns temas relacionados com criminologia e vitimologia, que estuda a relação vítima/ criminoso fizeram igualmente parte do programa do curso. 

Os voluntários da GNR que receberam este curso vão integrar os Núcleos Mulher e Menor, a funcionar em todas as secções distritais de investigação criminal da GNR. O curso foi ministrado com a colaboração da Comissão para a Igualdade e para os Direitos das Mulheres (CIDM), com a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) e com o Instituto de Apoio à Criança. 

Conceição Lavadinho, da CIDM, considera o curso fundamental, uma vez que permite aos formandos entender os ciclos da violência doméstica, no contexto da criança e do adulto, ficando também a conhecer os recursos disponíveis no Segundo Plano Nacional Contra a Violência Doméstica. 

Para Helena Sampaio da APAV, esta iniciativa "tem um impacto positivo no sentido de influenciar outros profissionais da polícia a intervir junto destes grupos" e na medida em que desenvolve competências específicas no apoio a vítimas de violência doméstica.

 

Data de introdução: 2004-10-21



















editorial

ELEIÇÕES

Com as eleições legislativas, autárquicas e presidenciais à porta, nunca é demais lembrar a importância do ato eleitoral, até porque a abstenção tem vindo a aumentar em Portugal como temos assistido nas várias...

Não há inqueritos válidos.

opinião

EUGÉNIO FONSECA

O voluntariado reforça a solidariedade das IPSS
A identidade das IPSS é a solidariedade. Nem todos poderão ter a mesma ideia sobre este valor humano nem a prática da mesma é igual. Até agora, não encontrei um...

opinião

PAULO PEDROSO, SOCIÓLOGO, EX-MINISTRO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

A minha migalha de consignação de IRS é para quê?
Este ano podemos consignar um por cento do nosso IRS a uma entidade de natureza social, ambiental, cultural ou religiosa, o dobro do que podíamos fazer anteriormente. Não é uma quantia...