POBREZA

CAIS desafia os Actores Sociais a combaterem as desigualdades

O dia começou com a conferência Portugal Desigual, com o objectivo de denunciar o abismo existente entre os diferentes estratos sociais do país. O evento teve como principal orador Carlos Vasconcellos Cruz, presidente da empresa de investimentos e consultoria NNS e representante do mundo empresarial comprometido com os problemas sociais. Acompanharam-no na dissertação Pedro Pais de Almeida, presidente de CAIS, Henrique Pinto, director de CAIS e Valter Vinagre, fotógrafo do Colectivo Kamerafoto.

Ao mesmo tempo, na estação de Rossio, inaugurava-se a exposição de fotografia Desigualdades, cujas obras aparecerão no último número da Revista no marco de um concurso com a temática da pobreza e exclusão. A força das imagens exerceu um grande poder de atracção, captando os olhares de todos os transeuntes que desviavam-se do seu rumo para admira-las de perto.

De tarde, a Fundação Calouste Gulbenkain acolheu o I Encontro Nacional de Actores Sociais, onde se reuniram pessoas provenientes dos diferentes âmbitos do sector social, com o objectivo comum de falar da pobreza, a actividade dos actores sociais e os Direitos Humanos. As honras de abertura couberam a Leonor Beleza, presidente da Fundação Champalimaud, com uma conferência que ofereceu as chaves para interpretar o trabalho social dos actores na actualidade. Ao acto seguiu-se a divisão dos assistentes em grupos de debate onde se puderam ouvir as opiniões de todos os participantes, que mais tarde foram compartilhadas num Plenário.

O dia transcorreu com grandes expectativas, que se cumpriram com a chegada das conclusões. A Jornada deixou impregnado em todos um sentimento de compromisso e implicação que ao jantar se converteu em motivação, e discussão de futuros projectos.

A Associação quis também implicar a restante população anunciando uma campanha de sensibilização que coloca o desafio de viver apenas com 1 euro por dia. A campanha, que foi divulgada na rádio, contou com a voz e o suporte de Pedro Abrunhosa.

 

Data de introdução: 2008-11-14



















editorial

NO CINQUENTENÁRIO DO 25 DE ABRIL

(...) Saudar Abril é reconhecer que há caminho a percorrer e seguir em frente: Um primeiro contributo será o da valorização da política e de quanto o serviço público dignifica o exercício da política e o...

Não há inqueritos válidos.

opinião

EUGÉNIO FONSECA

Liberdade e Democracia
Dentro de breves dias celebraremos os 50 anos do 25 de Abril. Muitas serão as opiniões sobre a importância desta efeméride. Uns considerarão que nenhum benefício...

opinião

PAULO PEDROSO, SOCIÓLOGO, EX-MINISTRO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

Novo governo: boas e más notícias para a economia social
O Governo que acaba de tomar posse tem a sua investidura garantida pela promessa do PS de não apresentar nem viabilizar qualquer moção de rejeição do seu programa.