PLANO ANTI-CRISE

Primeiro-ministro afirma que 30 mil desempregados serão colocados nas IPSS

O primeiro-ministro afirmou que o plano anti-crise do Governo "Investimento e Emprego" deverá apoiar 100 mil portugueses, dizendo mesmo que as medidas tomadas constituem o programa de emprego "mais ambicioso de sempre" em Portugal. José Sócrates falava aos jornalistas no final do debate quinzenal, na Assembleia da República. O primeiro-ministro prometeu que o Governo "fará tudo o que estiver ao seu alcance para ter políticas activas de emprego, que permitam responder aos sectores mais ameaçados ao nível da manutenção do emprego, mas também
na contratação". Neste contexto, Sócrates adiantou que uma das medidas "será colocar
30 mil desempregados em instituições de solidariedade social, na economia social". "Ao mesmo tempo que há despesa pública para combater o desemprego haverá também a possibilidade de dar oportunidades às pessoas", declarou.

O primeiro-ministro declarou ainda que o plano anti-crise apoiará micro e pequenas empresas, até 50 trabalhadores, "reduzindo três pontos percentuais a contribuição para a Segurança Social dos trabalhadores até 45 anos". "Vamos apoiar mais estágios profissionais para jovens. Temos um plano de resposta ao emprego mais ambicioso de sempre em Portugal", sustentou, advertindo, depois, que a nível internacional "estão a chegar tempos muito difíceis".

"O ano de 2009 vai ser muito exigente e difícil. Estamos a viver uma das mais sérias crises que o mundo atravessou. Se não tivéssemos feito o trabalho de casa nos últimos três anos, não seria agora possível aumentar a despesa pública em 0,8 por cento do Produto Interno Bruto, cerca de 1300 milhões de euros", advogou ainda o primeiro-ministro.

Interrogado sobre a estimativa do Governo para a taxas de desemprego no próximo ano, designadamente se mantém a previsão de 7,6 por cento, Sócrates disse que o seu executivo apresentará um cenário macroeconómico no momento em que for apresentado o Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC)".

"Mais importante é o que plano investimento e emprego visa abranger cem mil portugueses, uns para proteger o seu emprego ameaçado, outros para obterem emprego", disse

17.12.2008

 

Data de introdução: 2008-12-17



















editorial

O COMPROMISSO DE COOPERAÇÃO: SAÚDE

De acordo com o previsto no Compromisso de Cooperação para o Setor Social e Solidário, o Ministério da Saúde “garante que os profissionais de saúde dos agrupamentos de centros de saúde asseguram a...

Não há inqueritos válidos.

opinião

EUGÉNIO FONSECA

Imigração e desenvolvimento
As migrações não são um fenómeno novo na história global, assim como na do nosso país, desde os seus primórdios. Nem sequer se trata de uma realidade...

opinião

PAULO PEDROSO, SOCIÓLOGO, EX-MINISTRO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

Portugal está sem Estratégia para a Integração da Comunidade Cigana
No mês de junho Portugal foi visitado por uma delegação da Comissão Europeia contra o Racismo e a Intolerância do Conselho da Europa, que se debruçou, sobre a...