PARQUES INFANTIS

Regras de segurança mais apertadas a partir de agora

A partir de agora os parques infantis têm de estar vedados e ter barreiras que limitem a passagem junto aos baloiços, regras que visam reforçar a segurança das crianças, mas que a Associação para a Promoção da Segurança Infantil (APSI) questiona. O diploma legal que entra em vigor hoje foi publicado em Maio complementando um outro de 1997 e estabelece regras e obrigações às entidades responsáveis pelos espaços quanto às condições de vigilância e de informação e em relação às condições físicas.

Ao abrigo deste diploma, passa a ser obrigatória "uma vedação ou outra barreira física" que delimite os parques infantis e impõem-se soluções técnicas que limitem a passagem junto dos baloiços e outros equipamentos que incluam balanço com vista a reduzir o risco de acidentes.

Por outro lado, equipamentos como insufláveis, trampolins e “skates” tem de ser submetidos a normas de segurança que aumentem o nível de protecção dos seus utilizadores.

São ainda reforçadas as obrigações das entidades responsáveis pelos espaços de jogo e recreio, impondo-se, entre outras, condições de vigilância, bem como novas obrigações de informação.

O diploma altera ainda as competências de instrução e fiscalização, até agora entregues ao Instituto Nacional do Desporto (IDP), que passam a ser da responsabilidade da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE).

A APSI pediu quarta-feira, numa carta aberta ao primeiro-ministro, a suspensão do diploma, por considerar que foi feito sem a audição das entidades especializadas e por ter regras que penalizam as crianças.

 

Data de introdução: 2009-06-19



















editorial

ELEIÇÕES

Com as eleições legislativas, autárquicas e presidenciais à porta, nunca é demais lembrar a importância do ato eleitoral, até porque a abstenção tem vindo a aumentar em Portugal como temos assistido nas várias...

Não há inqueritos válidos.

opinião

EUGÉNIO FONSECA

O voluntariado reforça a solidariedade das IPSS
A identidade das IPSS é a solidariedade. Nem todos poderão ter a mesma ideia sobre este valor humano nem a prática da mesma é igual. Até agora, não encontrei um...

opinião

PAULO PEDROSO, SOCIÓLOGO, EX-MINISTRO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

A minha migalha de consignação de IRS é para quê?
Este ano podemos consignar um por cento do nosso IRS a uma entidade de natureza social, ambiental, cultural ou religiosa, o dobro do que podíamos fazer anteriormente. Não é uma quantia...