Sem o efeito das medidas de ajuda social do Estado, a taxa de 18 por cento subiria 6 pontos percentuais, acrescenta o organismo oficial das estatísticas em Portugal.
O rendimento dos 20 por cento da população com maior riqueza passou de 6,5 para 6,1 vezes superior aos 20 por cento da população com menor rendimento de acordo com os dados provisórios do Inquérito às Condições de Vida e Rendimento realizado em 2008, incidindo sobre rendimentos de 2007. Esta é a maior baixa desde que este indicador passou a ser medido em 1995.
O inquérito, que é realizado anualmente junto das famílias residentes em Portugal, revela que a taxa de risco correspondia à proporção de habitantes com rendimentos anuais por adulto inferiores a 4.878 euros em 2007, cerca de 406 euros por mês, o que corresponde a 60 por cento da mediana da distribuição dos rendimentos monetários líquidos equivalentes.
Por faixa etária, o INE adianta que há uma "melhoria no risco de pobreza para os idoso: de 26 por cento em 2006 para um valor de 22 por cento em 2007".
Em relação aos indivíduos com idade inferior a 18 anos, a taxa de risco de pobreza aumentou face aos anos anteriores, para 23 por cento em 2007. Assim, a percentagem de jovens em risco de pobreza já ultrapassa a taxa referente aos idosos.
A taxa de risco de pobreza estimada para as famílias sem crianças dependentes é de 16 por cento, enquanto que para os agregados com crianças dependentes é de 20 por cento.
Fonte: Diário de Notícias
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