CONSUMO

Escola devia ensinar alunos a serem consumidores responsáveis

Aprender a ser um consumidor responsável devia fazer parte do currículo dos alunos, defendeu hoje Luciana Almeida, da Rede Nacional de Consumo Responsável, lembrando que os portugueses continuam a agir de forma compulsiva sem noção dos impactos dos seus actos.

Em declarações à agência Lusa, à margem do seminário nacional "Para a Promoção do Consumo Responsável", que hoje decorre na Fundação Gulbenkian, Luciana Almeida falou sobre a situação em Portugal.

"Não há informação ao consumidor, que continua a agir de forma compulsiva sem reflectir sobre os impactos dos seus actos: levanta-se de manhã e consome água e electricidade sem reflectir sobre esses gestos", explicou.

Luciana Almeida lamentou a falta de sensibilização da população e defendeu que "devia haver uma integração destas temáticas (no currículo dos alunos), o que devia ser uma prioridade do Ministério da Educação". "No âmbito da educação para a cidadania devia-se estudar questões como o consumo responsável", disse.

Falar de consumo responsável é falar no respeito pelo meio ambiente e pelos direitos humanos, muitas vezes esquecidos pela sociedade actual. Ser um consumidor responsável é recusar a exploração desenfreada dos recursos naturais, os aumentos dos resíduos e poluentes, o aumento do consumo energético. O aumento da pobreza extrema, as assimetrias entre Norte/Sul e a profunda desigualdade de género são outras das realidades que o consumo responsável tenta contrariar.

Por isso, além de sensibilizar e informar a população, a RNCR defende que é preciso formar as novas gerações para que alterem os seus padrões de consumo. Luciana Almeida acredita que as empresas já estão sensibilizadas para o tema e garante que "têm reconhecido a importância da sustentabilidade" social e ambiental. Felizmente, conclui a coordenadora da RNCR, "o consumo responsável está na moda".

Fonte: Público

 

Data de introdução: 2009-09-08



















editorial

O COMPROMISSO DE COOPERAÇÃO: SAÚDE

De acordo com o previsto no Compromisso de Cooperação para o Setor Social e Solidário, o Ministério da Saúde “garante que os profissionais de saúde dos agrupamentos de centros de saúde asseguram a...

Não há inqueritos válidos.

opinião

EUGÉNIO FONSECA

Imigração e desenvolvimento
As migrações não são um fenómeno novo na história global, assim como na do nosso país, desde os seus primórdios. Nem sequer se trata de uma realidade...

opinião

PAULO PEDROSO, SOCIÓLOGO, EX-MINISTRO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

Portugal está sem Estratégia para a Integração da Comunidade Cigana
No mês de junho Portugal foi visitado por uma delegação da Comissão Europeia contra o Racismo e a Intolerância do Conselho da Europa, que se debruçou, sobre a...