EDUCAÇÃO

José Sócrates garante mais cem creches até Dezembro

O primeiro-ministro, José Sócrates, assegurou hoje (1 de Setembro) que, até Dezembro, será cumprido o objectivo do Governo de ter uma rede de creches que garanta 36 por cento de lugares (mais cem creches), um investimento que visa ser também um incentivo à natalidade.

“Considero que um dos desafios mais importantes do Estado Social moderno é assegurar às sociedades uma forma de acompanhamento das crianças com segurança e com qualidade que permita que as jovens famílias tenham os filhos que desejam ter”, afirmou José Sócrates.

O primeiro-ministro discursava na cerimónia de inauguração da creche de S. José, em Torres Vedras, que abriu as portas há dois meses com capacidade para 66 crianças, e cuja construção, no valor de 800 mil euros, foi apoiada em 40 por cento pelo Estado.

A creche, da iniciativa de uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS), terá uma dotação anual do Estado de 190 mil euros, para garantir preços mais acessíveis no âmbito de um acordo com a Segurança Social, hoje homologado pela ministra do Trabalho. Helena André.

Quatro mil novos lugares

Até ao final do ano, serão abertas mais cem creches com quatro mil novos lugares, visando atingir o objectivo de garantir uma cobertura de 36,2 por cento até Dezembro.

“Com o investimento que temos vindo a fazer ao longo dos últimos cinco anos, teremos, no final do programa PARES [Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais], 36 por cento de cobertura”, disse Sócrates.

O primeiro-ministro, que já tinha visitado ontem uma creche na Amadora (ver link), defendeu hoje a importância do investimento como incentivo à natalidade, afirmando que o principal problema dos jovens casais é “não terem onde deixar os filhos em segurança e qualidade”.

Por outro lado, José Sócrates defendeu o modelo de cooperação entre o Estado e as IPSS para o alargamento da rede, frisando que “teria sido um erro” atribuir ao Estado a construção e gestão dos equipamentos. “A gestão de proximidade é fundamental”, defendeu ainda o primeiro-ministro.

Fonte: Público

 

 

Data de introdução: 2010-09-02



















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