ORÇAMENTO DO ESTADO PARA 2011

Cáritas e CNIS querem maior aposta no Estado social

Maior aposta no Estado social, no combate à pobreza, no apoio aos idosos e no apoio ao desemprego são algumas das metas que o presidente da Cáritas e o da CNIS querem ver no Orçamento do Estado (OE) para 2011.

O presidente da CNIS, Lino Maia, espera que não continuem a ser os pobres a pagarem a crise e exorta o governo a ter em atenção as políticas sociais de protecção aos desfavorecidos. Lino Maia lembra também a necessidade de se obter um pacto de cooperação com as Instituições de Solidariedade Social que são quem, no terreno, têm funcionado como almofadas sociais.

O presidente da Cáritas Portuguesa compreende que o Orçamento "tem de continuar a reabilitação do défice e da despesa pública", mas pede que isso não seja feito à custa do Estado social.
"Em termos das despesas tem de haver uma redistribuição mais justa em relação aos destinatários que hão de contribuir para essa redução. Está anunciado que foram recuperados milhões de euros, mas [isso aconteceu] porque essa recuperação foi feita à custa do compromisso de medidas sociais bastante importantes para as classes média/baixa e pobre", defendeu Eugénio Fonseca.

 

Data de introdução: 2010-09-08



















editorial

VIVÊNCIAS DA SEXUALIDADE, AFETOS E RELAÇÕES DE INTIMIDADE (O caso das pessoas com deficiência apoiadas pelas IPSS)

Como todas as outras, a pessoa com deficiência deve poder aceder, querendo, a uma expressão e vivência da sexualidade que contribua para a sua saúde física e psicológica e para o seu sentido de realização pessoal. A CNIS...

Não há inqueritos válidos.

opinião

EUGÉNIO FONSECA

Que as IPSS celebrem a sério o Natal
Já as avenidas e ruas das nossas cidades, vilas e aldeias se adornaram com lâmpadas de várias cores que desenham figuras alusivas à época natalícia, tornando as...

opinião

PAULO PEDROSO, SOCIÓLOGO, EX-MINISTRO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

Adolf Ratzka, a poliomielite e a vida independente
Os mais novos não conhecerão, e por isso não temerão, a poliomelite, mas os da minha geração conhecem-na. Tivemos vizinhos, conhecidos e amigos que viveram toda a...