FAS 2

Não há dois sem três

Perante mais de 300 pessoas que enchiam o auditório do Hotel Cinquantenário, em Fátima, o padre Lino Maia, presidente da CNIS, dirigiu-se ao secretário de Estado da Solidariedade e Segurança Social, Marco António Costa, no discurso da cerimónia que marcou o encerramento do FAS2: "sr. secretário de Estado este é o final do FAS2, mas quem faz dois também faz três". Marco António Costa respondeu no mesmo tom e usou a sabedoria popular para anunciar a terceira fase do projecto que tantos e tão bons frutos tem dado: "Como diz o povo, sr. Padre Lino Maia, não há duas sem três."

"Na primeira quinzena de Outubro queremos ver aberta a terceira fase do FAS de maneira a que este seja um processo em contínuo e não um processo esporádico." Explicou ao SOLIDARIEDADE, já depois da cerimónia oficial, Marco António Costa. O secretário de Estado recebeu uma grande salva de palmas na sala repleta de dirigentes e técnicos das IPSS que marcaram presença. Ao todo, 74 instituições concluíram o processo e receberam o respectivo diploma. "Estes processos formativos são importantes em três sentidos: Primeiro porque envolvem dirigentes e colaboradores em conjunto num processo formativo que tem objectivos de qualificação global da instituição; em segundo lugar coloca novas metas e desafios às próprias IPSS, em termos de organização, dotando-as de maior capacidade institucional; e em terceiro lugar, é um momento para referenciar problemas transversais no sector. Portanto são de máxima importância estas acções formativas."

A coordenadora do FAS enalteceu também o projecto e ficou satisfeita com o anúncio de que haverá sequência muito em breve. Palmira Macedo afirma que é muito importante que haja uma nova fase: " No FAS3 nós iríamos trabalhar com as IPSS, em suas casas, e muito focalizados na sustentabilidade, Esta formação/acção deve ter em conta o grande problema das IPSS sem descurar as questões da qualidade que são muito importantes.

No FAS1 usufruíram directamente 62 IPSS e no FAS2 foram 74 as instituições que adoptaram práticas de gestão mais eficaz e eficiente. Palmira Macedo diz que o impacto é maior: "Indirectamente foram muitas mais. Nós estamos aqui hoje numa Comissão  Nacional de Acompanhamento e Disseminação de Boas Práticas, e estão cá mais de 300 pessoas. Vieram para participar no resultado das nossas reflexões, designadamente nos grupos FAS Infância e FAS Saúde."

O Centro Regional do Porto da Universidade Católica assumiu desde o início a preparação e acompanhamento das candidaturas e a responsabilidade de toda a área da consultoria.

 

 

Data de introdução: 2012-09-24



















editorial

O COMPROMISSO DE COOPERAÇÃO: SAÚDE

De acordo com o previsto no Compromisso de Cooperação para o Setor Social e Solidário, o Ministério da Saúde “garante que os profissionais de saúde dos agrupamentos de centros de saúde asseguram a...

Não há inqueritos válidos.

opinião

EUGÉNIO FONSECA

Imigração e desenvolvimento
As migrações não são um fenómeno novo na história global, assim como na do nosso país, desde os seus primórdios. Nem sequer se trata de uma realidade...

opinião

PAULO PEDROSO, SOCIÓLOGO, EX-MINISTRO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

Portugal está sem Estratégia para a Integração da Comunidade Cigana
No mês de junho Portugal foi visitado por uma delegação da Comissão Europeia contra o Racismo e a Intolerância do Conselho da Europa, que se debruçou, sobre a...