Passava pouco da hora prevista, quando a caravana da Chama da Solidariedade chegou ao Jardim Manuel Bivar, em Faro, encabeçada pela fanfarra dos Bombeiros Voluntários e pelo rancho folclórico da ARPI – Associação dos Reformados, Pensionistas e Idosos locais.
De Olhão, onde pernoitou, a «Chama da unidade e da solidariedade», como diz o hino, foi transportada, primeiro por um motard do Moto Convívio de Olhão, passando depois à entrada da capital de Distrito, para as mãos de um representante do Moto Clube de Faro, seguindo uma vasta caravana de motos, algumas também do Grupo Motard da Restauração.
À chegada foram muitas as pessoas, de todas as idades, que acolheram a Chama, sendo esta entregue ao presidente da CNIS, padre Lino Maia. Já no palco, onde figuravam os mais alto representantes institucionais da cidade de Faro, o líder da CNIS fez a entrega simbólica da Chama ao presidente da Câmara Municipal de Faro, Macário Correia, tendo, então, o padre Lino Maia procedido ao acendimento da pira solidária.
A quarta e derradeira etapa da Chama da Solidariedade foi a mais curta, de um percurso que começara em Ulme, na Chamusca, distrito de Santarém, atravessando os distritos de Portalegre e Évora, até ter entrado no Algarve, com a primeira paragem a realizar-se em Chinicato, seguindo daí, já de moto, para a primeira cerimónia protocolar em Lagos.
Daí, rumou, então, do Barlavento até ao Sotavento algarvio, percorrendo mais de uma centena de quilómetros e visitando diversas Instituições Particulares de Solidariedade Social.
FESTA ANIMOU CENTRO DE FARO
Um vasto rol de instituições, não apenas algarvias, fizeram-se representar na Festa da Solidariedade, que ao início da tarde arrancou no Jardim Manuel Bivar, no centro da cidade de Faro. De fora do Algarve estiveram três dezenas de IPSS, um número considerável face às despesas que a longa distância a percorrer acarretam para instituições do Centro e Norte do País.
Ao palco subiram muitos grupos de muitas instituições, apresentando espectáculos de música, canto, dança e acrobacias, ora por crianças, ora por jovens ora por seniores. A miscelânea geracional que o palco da Festa da Solidariedade foi um exemplo vivo de que o Ano Europeu do Envelhecimento Activo e da Solidariedade entre Gerações é posto em prática pelas associadas da CNIS.
O Sol abrasador que se fez sentir na tarde toda do primeiro domingo de Outubro de 2012 não afugentou um público interessado, participativo e divertido com os espectáculos apresentados.
Pelo sexto ano consecutivo, e depois de assentar arraiais na região mais a Sul do Território nacional, a Festa da Solidariedade conta com o sexto grande sucesso, com os seus responsáveis bastante satisfeitos com a adesão das instituições e dos populares, especialmente porque este é um acontecimento que pretende, ainda para mais nos tempos difíceis que se vivem hoje, espalhar a mensagem de que ajudar o outro, em especial o que menos tem, é missão de todos.
Pedro Vasco Oliveira (texto e fotos)
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