O secretário-geral da ONU, Kofi Annan, voltou a homenagear a figura de João Paulo II ao considerar que o mundo perdeu “uma voz insubstituível”.
Annan falava em Genebra aos delegados reunidos para a sessão anual da comissão dos direitos humanos. Aos presentes, o secretário-geral da ONU apresentou o Papa falecido como um exemplo.
João Paulo II, defendeu, “era uma voz que defendia a paz, a liberdade, a religião, o mútuo e a compreensão entre os povos e os crentes”.
“Espero que todos os que defendem os direitos humanos possam, mesmo neste período de luto, comprometer-se no seguimento destes aspectos da sua mensagem”, apontou Kofi Annan, que esta tarde partirá para Roma, a fim de participar no funeral do Papa.
Dia 6 de Abril, a Assembleia Geral das Nações Unidas prestou homenagem a João Paulo II, na abertura de um debate sobre a reforma da ONU. Sete oradores, representando os grupos geográficos dos Estados-membros, bem como representantes dos EUA, Polónia e Santa Sé sucederam-se na tribuna para falar de “um homem de paz”.
“O Papa transmitiu coragem e esperança a todos os oprimidos, os mais pobres e os mais fracos, com paixão pela liberdade e a solidariedade”, disse o Observador Permanente da Santa Sé na ONU, D. Celestino Migliore.
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