SAÚDE

Utentes contra taxas moderadoras

O Movimento de Utentes dos Serviços Públicos exige a abolição das taxas moderadoras do Serviço Nacional de Saúde e a construção de todos os hospitais "prometidos há anos". O MUSP distribuiu um documento, junto do Hospital Amadora-Sintra, sobre os problemas do sector da Saúde em Portugal.

Carlos Braga, do MUSP, explica que "é inconcebível que se continuem a pagar as taxas moderadoras, quando o que levou à sua criação foi o descongestionamento das urgências dos hospitais, o que não aconteceu". Adiantoi ainda que "as pessoas não têm outra hipótese, por isso recorrem às urgências", explicando que tal se deve à falta de resposta dos Centros de Saúde.

"Um inquérito que fizemos no ano passado mostrou que poucos Centros de Saúde funcionam 24 horas por dia e são muitos os que encerram às 18:00 ou às 20:00", salientou. O inquérito do MUSP foi divulgado a 27 de Janeiro deste ano, tendo na altura o movimento explicado que o trabalho foi realizado em colaboração com a Associação Nacional de Juntas de Freguesia.

"O aumento consecutivo das taxas moderadoras, bem como de um número significativo de actos médicos não contribuem em nada para a melhoria dos cuidados de saúde", disse Carlos Braga. O responsável considerou "inconcebível que haja ainda um milhão de portugueses que não têm acesso a médico de família, o que contribui também para haver mais pessoas nas urgências dos hospitais".

 

Data de introdução: 2005-05-24



















editorial

2025: A ESPERANÇA NÃO ENGANA?

O ano 2025 já segue o seu curso e a esperança não pode enganar… Agora é tempo das decisões. Decisões que já tardam porque a imprevisibilidade agrava a insustentabilidade…

Não há inqueritos válidos.

opinião

PAULO PEDROSO, SOCIÓLOGO, EX-MINISTRO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

Imigração: O exemplo tem que vir de cima
Um velho provérbio diz-nos que quem está mal, muda-se. É o que fazem milhões de pessoas em todo o mundo, há séculos a esta parte. São muitos, mas não...

opinião

EUGÉNIO FONSECA

Um Ano Novo vem aí!
Nas duas últimas semanas, circularam mensagens de Boas Festas, muitas delas simplesmente impressas sem sequer terem a assinatura do remetente e algumas até sem palavras mais personalizadas.