Rumo ao Porto onde chegará na sexta-feira, para no sábado iluminar a Festa da Solidariedade, a Chama saiu esta segunda-feira de manhã de Bragança rumo a Vila Real, onde chegou ao final da tarde, depois de uma longa etapa, novamente sob um calor intenso, com diversas paragens pelo caminho.
A passagem da Chama da Solidariedade da UDIPSS Bragança à UDIPSS Vila Real deu-se em Lilela, com Castanheira Pinto a entregar o facho a Normando Alves.
Passagem por Rio Torto e novo acto simbólico em Valpaços, com a entrega da Chama, às portas dos Paços do Concelho, ao edil Amílcar Almeida. Dali, o facho solidário seguiu para Vilarandelo, onde crianças e idosos utentes da Casa do Povo local e ainda alguns jovens da APPACDM de Valpaços desfilaram pelas ruas da aldeia.
A viagem da Chama prosseguiu rumo a Chaves, tendo efectuado uma pequena paragem em Mosteiró de Cima. Já na cidade flaviense, na Praça de Camões, onde se situa a Câmara Municipal, o representante da Direcção da CNIS, Eduardo Mourinha, fez a entrega simbólica do facho solidário a Carlos Penas, vice-presidente da autarquia.
À espera da Chama da Solidariedade estavam alguns idosos do Lar Nossa Senhora da Lapa e outros, utentes da Associação Flor do Tâmega de Apoio a Deficientes e muitas e bastante alegres crianças de 4 e 5 anos do Centro Social de Chaves. Destaque para o contributo festivo destes petizes, que antes durante e a permanência da Chama no local foram incansáveis a cantar, a alegrar e a celebrar a solidariedade, resumida e representada numa singela chama de fogo, que parecia aquecer-lhes a jovem alma.
Munidas com umas pequenas bandeiras, que tinham três inscrições diferentes, mas todas elas bem sintonizadas com o espírito da iniciativa (nelas podia ler-se: «Chama da Alegria», «Chama da Esperança» e «Chama da União»), estas crianças são o garante de que a solidariedade vive dentro dos portugueses e que todo este movimento tem futuro… pois o futuro são as crianças. Foi um dos momentos mais bonitos do ainda inicial percurso da Chama neste ano de 2014.
A Chama seguiu, então, viagem rumo a Vila Real, mas com uma paragem em Vila Pouca de Aguiar, onde uma vez mais as instituições se mobilizaram bastante, acolhendo calorosamente a Chama. Também ali a edilidade se associou à iniciativa, com o presidente da Câmara Alberto Machado a ser interveniente activo na passagem da tocha solidária pelo seu concelho.
Na capital de distrito, o primeiro acto simbólico deu-se à porta de armas do Regimento de Infantaria. Os militares foram os primeiros a entrar na cidade com a Chama da Solidariedade, que fez um aparagem no Centro Distrital da Segurança Social de Vila Real, descendo então por diversas artérias da cidade até o facho solidário ser entregue por um grupo de crianças ao presidente da Câmara Rui Santos.
Luís Correia, presidente da UDIPSS Vila Real, Eduardo Mourinha, da Direcção da CNIS e uma espécie de guardião da Chama, trilhando todos os caminhos com ela, e ainda o edil Rui Santos assinalaram o valor da solidariedade e o significado da iniciativa da CNIS.
Esta terça-feira o archote solidário entra no distrito de Braga, iluminando a noite na cidade que viu nascer Portugal, Guimarães.
Pedro Vasco Oliveira (texto e fotos)
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