Após percorrer diversas artérias da cidade do Porto a Chama da Solidariedade chegou ao destino final, o Palácio de Cristal.
Foram mais de mil quilómetros, percorrendo cinco distritos de Portugal, os transmontanos Bragança e Vila Real e os minhotos Braga e Viana do Castelo, sendo que ainda houve um sexto, o da Guarda, que no ano passado recebeu a Festa da Solidariedade e que acolheu a flama solidária até à última sexta-feira de Maio, dia em que partiu rumo ao Porto.
Chegada à cidade Invicta, uma breve paragem no Bairro do Cerco e o archote solidário seguiu pela Rua São Roque da Lameira, Avenida Fernão de Magalhães, Campo 24 de Agosto, Praça dos Poveiros, Praça da Batalha e Sé Catedral, onde parou novamente. Dali, seguiu para os Paços do Concelho, onde houve uma simbólica recepção e festa. Um interlúdio para o que estava já a acontecer, mas onde a Chama ainda não chegara.
É que durante a manhã, enquanto ainda decorria o Congresso no Auditório da Biblioteca Almeida Garrett, no interior do Palácio de Cristal a Festa da Solidariedade já começara, com muitas e diversas actuações musicais, teatrais, de dança e outras protagonizadas pelos utentes das muitas IPSS presentes, das muitas que o concelho do Porto, mas não só, tem.
Com presenças de todo o País, a música era já o grande impulsionador da animação entre os idosos, crianças e pessoas com deficiência que emprestavam já muita animação ao evento.
A Marcha Solidária, com a participação de muitas pessoas, de muitas instituições do Porto, saiu da Câmara Municipal do Porto, desceu a Avenida dos Aliados, iniciando um percurso muito saudado pelos transeuntes pelas seguintes ruas, até chegar ao Palácio de Cristal: Rua Sá da Bandeira, a Rua de Santa Catarina, Rua Fernandes Tomás, Rua da Trindade, Rua Heróis e Mártires de Angola, Rua Clube dos Fenianos, Túnel de Ceuta e Rua D. Manuel II.
A antiga fundista em atletismo Aurora Cunha fez a entrada da Chama da Solidariedade no Palácio de Cristal (curiosamente, hoje, Pavilhão Rosa Mota) entregando-a, sob uma enorme saudação do muito público presente, ao padre Lino Maia que junto ao palco passou o testemunho a Rui Moreira, presidente da edilidade portuense, que, então, acendeu a pira solidária, um acto que provocou uma grande celebração de todos os presentes.
Depois das intervenções do presidente da CNIS, do secretário de Estado da Segurança Social, Agostinho Branquinho, do edil Rui Moreira, do bispo do Porto, D. António dos Santos, e do líder da UDIPSS Porto, padre José Baptista, em que a solidariedade foi exortada e todos os presentes saudados, o espectáculo continuou, com as actuações de um sem número de grupo das IPSS «tripeiras», de gente solidária e que não vira a cara às dificuldades, como todos os oradores fizeram questão de sublinhar.
Para o ano há mais… caminhos para percorrer… e Festa para fazer!
Pedro Vasco Oliveira (texto e fotos)
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