ALTO COMISSÁRIO PARA AS MIGRAÇÕES

Pedro Calado diz estar preparado para os novos desafios

O novo Alto Comissário para as Migrações, Pedro Calado, afirmou estar "preparado" para "os novos desafios" que resultam da redenominação do instituto público, que lhe traz "novas competências".
À margem da cerimónia de homenagem à Alta Comissária cessante, Rosário Farmhouse, que deixou o cargo a 30 de junho, Pedro Calado prometeu dar "continuidade ao trabalho" feito nos últimos seis anos e assumiu como foco principal "inovar, de uma forma serena".
Apresentando-se como "uma pessoa da casa", que conhece "bem os meandros" do ex-ACIDI (Alto Comissariado para a Imigração e o Diálogo Intercultural), Pedro Calado confessou que vai ter "muitas saudades" de Rosário Farmhouse, "que pôs tudo o que tinha" ao serviço da "causa" das migrações e do diálogo intercultural.
"Quem se seguir, como eu, terá sempre muita dificuldade em poder comparar-se à grandiosidade de uma pessoa e de uma mulher como a Rosário Farmhouse. Espero estar à altura (...), mas o legado é muito, muito grande", frisou. "Estou preparado, é um caminho que se vai fazer sobretudo caminhando", acrescentou.
O mandato de Rosário Farmhouse foi "altamente positivo", avaliou Pedro Calado, acreditando "ter capacidades" para lhe suceder no cargo, esperando "que não seja uma corrida de cem metros, mas que seja uma maratona".
Momentos antes, Pedro Calado fora apresentado como "um homem de terreno" ao subir ao palco montado no Clube Ferroviário, em Lisboa, para homenagear a Alta Comissária cessante, de quem destacou "a liderança humanista e próxima".
Nas "longas viagens e muitos quilómetros" que partilhou com Rosário Farmhouse, Pedro Calado nunca se sentiu "entediado".
Os muitos funcionários e colaboradores que tomaram a palavra elogiaram em Rosário Farmhouse o "informalismo dentro e fora de portas".
Na despedida, a Alta Comissária cessante citou Fernando Pessoa para referir uma das lições que aprendeu quando chegou ao ACIDI, vinda da sociedade civil: "Eu não sou do tamanho da minha altura, mas daquilo que vejo."

 

Data de introdução: 2014-07-07



















editorial

2025: A ESPERANÇA NÃO ENGANA?

O ano 2025 já segue o seu curso e a esperança não pode enganar… Agora é tempo das decisões. Decisões que já tardam porque a imprevisibilidade agrava a insustentabilidade…

Não há inqueritos válidos.

opinião

EUGÉNIO FONSECA

O VOLUNTARIADO, EM PORTUGAL, MERECE MAIOR RECONHECIMENTO
Com a finalidade de promover e valorizar o voluntariado em Portugal, através da seleção de um Município Português, como “Capital Portuguesa do...

opinião

PAULO PEDROSO, SOCIÓLOGO, EX-MINISTRO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

SUSTENTABILIDADE DA SEGURANÇA SOCIAL: Não quero crer que haja bruxas
O debate sobre a sustentabilidade da segurança social regressou mais uma vez à agenda política, com a criação pelo Governo de um grupo de trabalho com a missão de...