PADRE JOSÉ MAIA

Sectarismos: Não.

Começa a ser perturbador o avanço de correntes religiosas e seitas que, em nome do seu Deus, desrespeitam, maltratam, perseguem pessoas e povos que não adiram às suas tradições e doutrinas, chegando a ameaçar de morte quem as rejeitar! Agora tudo vai ficando mais bem explicado ao constatarmos que é pretensão dos seus líderes fazer alastrar, por tudo quanto é sítio, novos califados, ou seja, assalto ao poder político através de crenças religiosas.

É certo que a História está cheia de tentativas como estas! Porém, ninguém imaginaria, no nosso tempo, ter de ver, sem nada poder fazer, imagens transmitidas, em direto, pelas televisões, apontando e disparando sobre pessoas indefesas como forma de intimidação e chantagem. A legião de terroristas recrutados, em países ditos civilizados, ao serviço de fanatismos religiosos, começa a constituir um preocupante “sinal de alarme” para a “ordem internacional”!

O mês de agosto, que agora findou, traz-nos à memória o famoso “maio 68” que trouxe à Europa e de modo especial a França, um MOVIMENTO DE MUDANÇA que atingiu culturas, ideologias, políticas, comportamento sociais e até religiões (recorde-se que foi neste ano de 1968 que concluiu o Concílio Ecuménico Vaticano II- uma verdadeira e profunda “revolução” na Igreja Católica)!

Contrariamente ao maio de 68, o agosto de 2014 vai ficar para a história como o mês do “jihadismo”, um MOVIMENTO com tudo o que de pior se esperava: terror, fanatismo e intolerâncias religiosas, políticas e sociais. Afinal, os califados não passam de uma estratégia para “branquear” o fanatismo e a perseguição aguerrida, de modo especial à Europa e aos Estados Unidos da América.

Nós, por cá, vamo-nos entretendo com os “meet” junto aos centros comerciais, enquanto nos virmos incluídos (o diabo seja surdo!) nalgum “roteiro de reconquista” por parte de fanatismos religiosos que andam à solta por esse mundo fora. Afinal, a designada “primavera árabe” transformou-se num assustador “inverno/inferno”!

Pe. José Maia

 

Data de introdução: 2014-09-05



















editorial

MULTIDIMENSIONALIDADE DO ENVELHECIMENTO

(...) A forma como a sociedade encara os mais velhos, uma visão redutora, apenas como custos, parecendo ignorar o valor que eles transportam na sociedade e nas famílias, precisa ser urgentemente corrigida, quantificando o seu valor social. O aumento do...

Não há inqueritos válidos.

opinião

PAULO PEDROSO, SOCIÓLOGO, EX-MINISTRO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

Para regionalizar sem fragmentar a educação e formação profissional
A descentralização da educação em Portugal ganhou um novo impulso com a transferência de competências para as Comissões de Coordenação e...

opinião

EUGÉNIO FONSECA

Cooperação entre as autarquias e as IPSS
Decerto que já tomaram posse todos os eleitos para os órgãos municipais e os das Juntas de Freguesia. É a hora de começar a pôr em prática, progressivamente,...