O Plano de Contingência para Temperaturas Extremas Adversas, elaborado para prevenir e minimizar os efeitos negativos do frio extremo na saúde da população, entrou em vigor.
Este plano da DGS apresenta "orientações estratégicas que permitem preparar e adequar a resposta dos serviços de saúde e dos cidadãos, perante a perspetiva de ocorrerem condições meteorológicas adversas de frio extremo ou um aumento da incidência de infeções respiratórias".
Mais camas hospitalares, o adiamento de cuidados não urgentes e altas de casos sociais são algumas das medidas previstas pelo Módulo Inverno deste plano, que decorre até 31 de março.
Entre as medidas de saúde pública definidas no documento está "o reforço das medidas de higiene das mãos, aplicável ao público e aos profissionais de saúde e o aconselhamento aos doentes com infeções respiratórias, nomeadamente com síndrome gripal, a adoção de medidas de “distanciamento social”.
A DGS reitera a importância da vacinação contra a gripe, tendo definido como objetivo "vacinar, pelo menos, 60% dos cidadãos com 65 ou mais anos de idade".
Ao nível da prestação dos cuidados de saúde, e no que diz respeito ao ambulatório, o plano determina, entre outras medidas, a "adequação da oferta de consultas (em espaço dedicado, se necessário)", mediante a "adequação dos horários da consulta aberta ou de recurso" e do "número de consultas para pedidos no próprio dia".
No internamento, a autoridade de saúde defende uma "adequação da capacidade instalada", através de "camas suplementares, o adiamento de cuidados não urgentes e altas de casos sociais, se necessário" e o "reforço das medidas de controlo de infeção". Está igualmente definido que as instituições devem prever a "necessidade de expansão da área de internamento".
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