Pela primeira vez, a Festa da Solidariedade vai realizar-se fora do continente, assentando arraiais na Região Autónoma da Madeira, onde dia 2 de junho terá o seu momento alto no Funchal.
Eleutério Alves, membro da Direção da CNIS responsável pela organização do evento, em parceria com a União Regional das IPSS da Madeira, deu conta, ao SOLIDARIEDADE, do “grande empenho e entusiasmo da URIPSS Madeira na realização da Festa e na organização do périplo da Chama da Solidariedade”, acrescentando que “todas as IPSS estão muito motivadas para acolher a Chama e fazer da Festa da Solidariedade um acontecimento marcante” para o arquipélago.
Por outro lado, o dirigente da CNIS sublinhou, igualmente, “o empenho e apoio da Câmara Municipal do Funchal”, que, apesar da muita oferta que o Funchal tem, em termos de eventos, “quer que a Festa da Solidariedade seja um grande momento na Madeira”.
A nível das entidades oficiais, está já agendada uma reunião com o Governo Regional, pelo que é de contar que também deste organismo possa vir mais um apoio à iniciativa da CNIS que este ano vai para a 11ª edição.
A pouco mais de dois meses da data marcada, já se conhece alguns dados do programa, nomeadamente do percurso da Chama.
Assim, o facho solidário iniciará a sua digressão na ilha de Porto Santo, no dia 27 de maio, partindo, depois, no dia seguinte da Ribeira Brava para um périplo de quatro dias (de 28 a 31 maio) pelos restantes 10 concelhos da Região Autónoma da Madeira.
No dia 1 de junho chegará ao Funchal, onde a autarquia fez questão de aliar as festividades do Dia Internacional da Criança, por si promovidas, à chegada da Chama da Solidariedade.
No que concerne à Festa (dia 2), esta terá “três vertentes”. Aproveitando o facto de no terreno fronteiro ao da Festa estar a decorrer a Feira do Livro local, o evento da CNIS terá “uma vertente cultural, com a realização de uma tertúlia e, possivelmente, a apresentação de um livro relacionado com o universo da solidariedade social, e como habitualmente uma mais recreativa e ainda a institucional”, revelou Eleutério Alves.
Quanto a presenças institucionais, é sabido que o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, não poderá estar presente, pois estará em visita aos Açores, mas o padre Lino Maia avançou já ter convidado o ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, José Vieira da Silva, que sempre esteve presente enquanto ministro e que já anuiu ao convite.
Entretanto, ficou definido no mais recente Conselho Geral que a Festa da Solidariedade em 2018 realizar-se-á em Setúbal, após candidatura da UDIPSS sadina a que nenhum conselheiro se opôs.
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