DIREÇÃO

Reunião em Vale Paraíso termina com um saboroso Torricado

A Direção da CNIS e os membros da Comissão Permanente do Conselho Geral reuniram, em Vale Paraíso, concelho de Azambuja.
A reunião estava há muito agendada para aquela freguesia onde, reza a história, el Rei D. João II recebeu, em 1493, Cristóvão Colombo depois de este ter chegado as Américas.
Para além da importante reunião, que tinha como principal ponto na agenda a negociação do Compromisso de Cooperação para o Setor Solidário, que hoje tem mais uma ronda, o encontro dos dirigentes tinha ainda um outro propósito, mais prosaico, diga-se.
Nas instalações da Junta de Freguesia de Vale Paraíso foi preparado um extraordinário Torricado, prato típico e tradicional da região, e que tem sido salvaguardado ao longo dos anos pela secular (465 anos) Confraria da Nossa Senhora do Paraíso.
O almoço contou ainda com as presenças do presidente da Câmara Municipal de Azambuja, Luís Abreu de Sousa, e de dois vereadores e também do presidente da Junta de Freguesia de Vale Paraíso, Armando Calixto.
O Torricado consiste em pão assado na brasa e embebido em azeite, que acompanha uma bela posta de bacalhau, também ela assada na brasa, ou ainda febras, entrecosto ou outras carnes próprias para assar na brasa. Noutros tempos este era o prato de muito trabalhadores rurais quando andavam na jorna.
Freguesia simpática, é entre a «Casa-Colombo» – uma das primeiras e pioneiras infraestruturas culturais de interpretação e divulgação de um dos mais importantes factos da História dos Descobrimentos, a descoberta do «Novo Mundo» por Cristóvão Colombo e suas consequências – e o Mosteiro de Santa Maria das Virtudes que a freguesia ganha dimensão para além das fronteiras administrativas.
Refira-se que o culto mariano em Vale Paraíso é muito antigo, inclusive, anterior a Fátima, e tem na sua origem na aparição de Nossa Senhora a um guardador de vacas no início do século XV.
D. Duarte ao ter conhecimento desta notícia ordenou a construção de um convento franciscano anexo à ermida, um hospital, estalagens e outras estruturas de apoio à comunidade local e aos visitantes. Tornou-se então um dos principais pontos de peregrinações Marianas. Por ali passaram alguns monarcas como D. Duarte, D. Afonso V e D. João II, bem como a Rainha D. Leonor.

 

Data de introdução: 2017-04-07



















editorial

EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR

Em 1998, o Governo, representado pelos Ministros do Trabalho e da Solidariedade Social e da Educação, a, à data, União das Instituições Particulares de Solidariedade Social, atual CNIS – Confederação Nacional das...

Não há inqueritos válidos.

opinião

EUGÉNIO FONSECA

As IPSS como protagonistas do desenvolvimento local
Com a fusão de freguesias, em muitos lugares do nosso país, as instituições que mais perto ficaram das populações foram a Paróquia, a Sociedade de Cultura,...

opinião

PAULO PEDROSO, SOCIÓLOGO, EX-MINISTRO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

A promessa da inclusão ainda é realizável?
Num tempo em que o debate público parece cada vez mais polarizado entre quem defende o crescimento económico a todo o custo e quem insiste na urgência de uma...