Banho de multidão à chegada da Chama da Solidariedade ao Jardim Municipal do Funchal, momento formal de início da XI Festa da Solidariedade. Ao sétimo dia, a flama solidária terminava o périplo por toda a Região Autónoma da Madeira, chegando pelas mãos do padre Francisco Caldeira, presidente da UIPSS Madeira, que a entregou ao padre Lino Maia, presidente da CNIS, que por sua vez a transmitiu a José Vieira da Silva, ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, para que estivesse aberta oficialmente Festa da Solidariedade.
A massa humana que lotou o anfiteatro do Jardim Municipal recebeu a Chama com enorme entusiasmo, e até alguma euforia a que a enorme quantidade de crianças não foi alheio, espelhando bem o que foi a presença de sete dias na «Pérola do Atlântico».
“Dá prazer fazer o bem e quanto melhor, melhor” foi a mensagem deixada pelo presidente da CNIS aos presentes, que instigou todos os presentes a fazerem “quanto melhor, melhor”.
Durante o período mais institucional do evento, os oradores tocaram temas que ao longo da semana foram igualmente abordados pelas instituições aquando da passagem do archote solidário, sinal da sintonia com os anseios de quem está no terreno. E esses temas foram essencialmente as dificuldades económico-financeiras das IPSS insulares (e não só!) ou o combate à pobreza que a crise agudizou, a situação da Venezuela e o regresso de muitos emigrantes madeirenses que estão a chegar sem nada e sem perspetivas de futuro, mas também todos os intervenientes salientaram a enorme importância das IPSS na atenuação dos problemas, sublinhando o extraordinário trabalho que desenvolvem, em especial com os mais carenciados.
Destaque para as palavras sobre estas temáticas dos presidentes da CNIS e da UIPSS Madeira, mas também de Rubina Leal, secretária Regional da Inclusão e Assuntos Sociais, Paulo Cafôfo, edil do Funchal, e do ministro Vieira da Silva.
Ainda antes de regressar a animação musical ao palco, a Chama da Solidariedade foi simbolicamente transmitida pelo presidente da UIPSS Madeira, padre Francisco caldeira, ao homólogo da UDIPSS Setúbal, Fernando Sousa, que em 2018 receberá a 12ª edição da Festa da Solidariedade.
Findo o momento institucional, a festa regressou ao palco, com diversas atuações de grupos oriundos de instituições de todos os concelhos da Madeira, que só o calor intenso de um Sol impiedoso acabou por, de certa forma, estragar o cenário, porque foi necessário procurar as sombras do bonito Jardim Municipal. O problema foi, entretanto, atenuado com alguns guarda-sóis, o que ajudou a manter o público no anfiteatro.
Mesmo assim a alegria foi uma constante dos dois lados do palco, com as instituições a apresentarem números musicais, teatrais e de dança, o que fez a plateia, onde pontificaram muitos turistas estrangeiros, rejubilar amiúde.
É caso para se dizer que… foi bonita a festa, pá!
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