Um dos momentos altos da Festa da Solidariedade, que em 2018 cumpre a 12ª edição, é chegada da Chama da Solidariedade e de tudo o que ela representa e carrega fruto das visitas que efetua no distrito que acolhe o evento anual da CNIS, este ano Setúbal.
Contudo, a edição 2018 da viagem da flama solidária teve um figurino diferente e, ao contrário dos outros 10 anos, percorreu o distrito não em uma semana, mas ao longo de nove meses.
No início de setembro de 2017, a Chama da Solidariedade encetou o percurso pelo distrito de Setúbal no concelho do Seixal, seguiu por Almada, Palmela, Santiago do Cacém, Sines, Alcácer do Sal, Grândola, Barreiro, Moita, Montijo, Alcochete e Sesimbra, antes de chegar à cidade do rio Sado, o que aconteceu no dia 9 do corrente mês.
“A Chama da Solidariedade é uma grande iniciativa da CNIS a que a União Distrital deu uma configuração diferente e, assim, fazê-la chegar a todos os cantinhos do distrito”, começa por dizer Fernando Sousa, presidente da UDIPSS Setúbal, sublinhando que “foi sempre intenção que o percurso da Chama não se limitasse a uma semana”.
Fernando Sousa considera que “era necessário que fosse diferente dos outros anos para trazer para fora das instituições o que é este Setor Social Solidário”.
E a tocha solidária foi “a oportunidade” para fazer isso, pois “houve grande envolvimento de centenas de IPSS, que quiseram receber a Chama e promover iniciativas numa ação envolvendo a sociedade civil”, destacando o papel das diversas autarquias, “que foram as grandes dinamizadoras”.
Para o líder da UDIPSS Setúbal, os ganhos são enormes e diversos, dando ênfase à perceção que a sociedade tem das instituições e das próprias IPSS sobre as estruturas que existem para as apoiar.
“Isto fez com que as instituições se sintam hoje mais compreendidas por todos. Hoje as comunidades olham para as instituições não como alguém que só vai pedir, mas para o serviço que prestam. Por outro lado, através desta iniciativa houve uma aproximação de várias instituições à União Distrital, algumas que nem sabiam o que era realmente. A UDIPSS é hoje reconhecida pelas autarquias como um grande parceiro”, defende Fernando Sousa, afirmando a firme determinação da União Distrital em “prestar apoio às instituições e reivindicar o respeito que elas merecem, continuando a ser o elo de ligação entre as IPSS e a CNIS”.
A viagem de nove meses da Chama da Solidariedade por Setúbal termina num jantar convívio para todos os presidentes de Câmara do distrito, entidades locais, dirigentes das diferentes UDIPSS e da CNIS.
Esse será ainda o momento para Fernando Sousa entregar ao presidente da CNIS o «Livro da Solidariedade», uma iniciativa que recolheu, ao longo dos nove meses de viagem da Chama, as mensagens solidárias das muitas instituições e outras pessoas, que conta centenas de folhas, com diferentes expressões plásticas.
Mais uma iniciativa inovadora no âmbito da Chama da Solidariedade 2018.
Pedro Vasco Oliveira (texto e fotos)
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