FESTA DA SOLIDARIEDADE – AÇORES 2021

Chama iluminou a Praça Velha de Angra do Heroísmo

Ao segundo dia nos Açores, a Chama da Solidariedade chegou a Angra do Heroísmo, depois de, na véspera, ter estado na Praia da Vitória.
Dois dias na Ilha Terceira, preenchidos de espírito solidário, com envolvimento das IPSS locais, mas também uma forte presença dos governantes regionais, dos autarcas e da população.
No Salão Nobre da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo a comitiva da Chama da Solidariedade despediu-se da Ilha Terceira, numa sessão que contou em que se trocaram elogios e se endereçaram agradecimentos.
“Esta Chama, este símbolo que aqui nos une e que une todas as instituições da CNIS quer reafirmar a alegria de viver este compromisso da solidariedade com o mundo que nos rodeia”, começou por dizer José Carlos Batalha, presidente da Mesa da Assembleia Geral da CNIS, acrescentando: “Esta é a luz fundamental, um sinal de esperança e de aprofundamento contínuo dos sempre novos caminhos que a solidariedade nos suscita diariamente”.
“Daqui destas terras rodeadas pelo oceano, pelo mar destino e apelo ao sonho e à evasão, por horizontes feitos de partidas e de regressos de um mar de esperança, de condição social, de relação espiritual queremos mostrar ao mundo e ao país este símbolo de encontro, de consequências, de altruísmo, de partilha que dá sentido à vida”, disse, sublinhando: “Este é um sinal de vida, das vidas que todos os dias cuidamos no dia a dia das nossas instituições”.
A terminar, José Carlos Batalha, em jeito de agradecimento pelo acolhimento à Chama, afirmou: “Que esta Angra, que é porto seguro, dê a este país, a este mundo, o Heroísmo de tornar a solidariedade Património Mundial da Humanidade”.
Álamo de Meneses, edil da cidade mais antiga do arquipélago, agradeceu a presença de todos, dizendo “o Município tem muito agrado em receber a Chama da Solidariedade” e, referindo-se ao grande espírito solidário do povo terceirense, considerou que “a vinda da Chama a Angra é uma espécie de celebração desse aspeto identitário da população desta ilha”, pois “nesta terra sempre que há uma emergência alguém se chega à frente para tentar resolver o problema”.
Por seu turno, Artur Lima, vice-presidente do Governo regional dos Açores, afirmou que “a presença da Chama da Solidariedade nos Açores é um sinal extraordinário da solidariedade de Bragança até ao Corvo”.
“Este exemplo solidário nacional é cada vez mais temos que aprofundar a cooperação entre as instituições do Continente e das Ilhas”, avançou, frisando: “A cooperação é o exemplo que a Chama trouxe, pois ela acontece pela cooperação estreita com o poder nacional, o poder regional, o poder autárquico e as instituições. Daqui sai que é uma mais-valia a cooperação entre todos nós”.
Na sua intervenção, João Canedo, presidente da União Regional das IPSS dos Açores, que organiza o evento em parceria com a CNIS, colocou a ênfase nos propósitos das iniciativas promovidas, em especial o “mostrar à comunidade que somos muitos e que fazemos muito em prol dos outros” e deixou um repto: “Temos que pensar em parcerias entre as IPSS, não podemos continuar de costas voltadas. A Festa serve também para nos conhecermos melhor uns aos outros e os problemas e desafios que cada enfrenta”.
O segundo dia da Festa da Solidariedade decorreu na Praça Velha, de Angra do Heroísmo, tendo começado com o acender da Chama e a entrega simbólica ao presidente da autarquia.
Ao longo do dia, diversas instituições apresentaram o trabalho que fazem, tendo ainda havido dois momentos musicais, que foram de muito agrado da população.

 

Data de introdução: 2021-10-07



















editorial

VIVÊNCIAS DA SEXUALIDADE, AFETOS E RELAÇÕES DE INTIMIDADE (O caso das pessoas com deficiência apoiadas pelas IPSS)

Como todas as outras, a pessoa com deficiência deve poder aceder, querendo, a uma expressão e vivência da sexualidade que contribua para a sua saúde física e psicológica e para o seu sentido de realização pessoal. A CNIS...

Não há inqueritos válidos.

opinião

EUGÉNIO FONSECA

Que as IPSS celebrem a sério o Natal
Já as avenidas e ruas das nossas cidades, vilas e aldeias se adornaram com lâmpadas de várias cores que desenham figuras alusivas à época natalícia, tornando as...

opinião

PAULO PEDROSO, SOCIÓLOGO, EX-MINISTRO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

Adolf Ratzka, a poliomielite e a vida independente
Os mais novos não conhecerão, e por isso não temerão, a poliomelite, mas os da minha geração conhecem-na. Tivemos vizinhos, conhecidos e amigos que viveram toda a...