O secretário geral do Partido Socialista, Pedro Nuno Santos, reuniu esta manhã com a Direção da CNIS, numa manhã de campanha dedicada às questões sociais.
No encontro com a Direção da CNIS, encabeçada pelo seu presidente, padre Lino Maia, o líder do PS começou por dirigir um encómio às IPSS.
“Vocês fazem autênticos milagres todos os dias”, afirmou Pedro Nuno Santos dirigindo-se ao presidente da CNIS.
Sobre a motivação do encontro solicitado pelo PS e do que dele o candidato a primeiro-ministro tomou notas, ao SOLIDARIEDADE, Pedro Nuno Santos disse: “Desde logo, o reconhecimento da importância do Sector Social Solidário para a nossa sociedade, que está em crescente envelhecimento e a sofrer uma grande pressão é ainda maior, e a disponibilidade do nosso lado para sermos parte das soluções e para tentarmos resolver as dificuldades do sector em apoiar e em cuidar da nossa população”.
Para o líder socialista, “foi uma reunião muito importante para nós, Partido Socialista, onde pudemos aprender, mas também pudemos manifestar a nossa disponibilidade para trabalhar em conjunto com este sector para resolvermos os problemas que ainda temos”.
No início de março, o governo e as Entidades Representativas do Sector Social Solidário assinaram o Compromisso de Cooperação 2025-2026, que plasma algumas alterações no seguimento de uma nova filosofia e metodologia, tendo no horizonte a criação de uma Lei de Finanças do Sector Social Solidário.
“Se vencermos as eleições e formos governo, a questão de cumprir o Compromisso não se coloca, o que acho é que continua a ser, claramente, insuficiente a aposta e o compromisso que o Estado tem com este sector. Muito insuficiente!”, defendeu Pedro Nuno Santos, no final da reunião com a CNIS, sublinhando: “Portanto, não podemos ficar por este Compromisso que o governo assumiu, porque ele é claramente insuficiente. Ainda temos muitas falhas no apoio à nossa população, na cobertura das necessidades, e depois é um sector em que os trabalhadores ganham muito mal e onde o Estado tem de assumir responsabilidades, porque as instituições, infelizmente, não têm capacidade para pagar melhores salários. E estes são fundamentais para conseguirmos reconhecer e valorizar quem dedica a sua vida a cuidar do outro”.
A Direção da CNIS aproveitou a ocasião para referir algumas temáticas que continuam a trazer as IPSS preocupadas e em dificuldades.
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