O presidente da União das Misericórdias Portuguesas garantiu, esta quinta-feira, que estas instituições poderiam ajudar o Estado a fazer diminuir as listas de espera para cirurgia em cerca de 80% das situações.
No dia em que tem início o Congresso Nacional das Misericórdias, em Braga, subordinado ao tema «Modernidade e Boas Prácticas», Manuel Lemos defende que não faz sentido que o Estado não aproveite as capacidades destas instituições, quando, em alguns serviços do Estado, existe um certo imobilismo.
«O Estado muitas vezes tem uma capacidade instalada, mas não a aproveita porque se a aproveitasse não havia listas de espera. Por exemplo, aqui no norte, isso é muito evidente. Podíamos resolvê-la em 80 a 90% das listas de espera. Não é legitimo que nenhum cidadão português esteja à espera mais do que é razoável. Na Misericórdia pode fazê-lo na semana seguinte ou na quinzena seguinte», afirmou, em declarações reproduzidas na Rádio Renascença, o presidente das Misericórdias.
31.05.2007 Fonte: Diário Digital
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