CRIANÇA

Crimes sexuais contra menores triplicaram em Portugal nos últimos cinco anos

Os crimes sexuais contra crianças e jovens triplicaram em Portugal nos últimos cinco anos, tendo a Policia Judiciária registado 1.300 casos em 2006 contra menos de 400 em 2001. Dos casos de abusos sexuais contra menores registados em 2006, 81 por cento (quatro em cada cinco) foram cometidos por familiares próximos e 28 por cento por vizinhos.

A maioria dos crimes foi em casa (60,45 por cento) e os restantes em locais ermos (7,69 por cento), escolas ou colégios (4,46 por cento) ou em meios de transporte (4,22 por cento).

Os dados apresentados em Maio pelo coordenador do Departamento de Investigação Criminal do Funchal, Carlos Farinha, referem ainda que 34 por cento das mães das crianças e dos jovens são as principais denunciadoras.

Estes crimes são também denunciados pelo pai (14 por cento), pelas comissões de protecção de menores (10 por cento), pelo tribunal (7 por cento) e pelas escolas (5 por cento). Em 96 por cento dos casos o agressor era do sexo masculino e em 75 por cento as vítimas eram do sexo feminino.

Há ainda 4 por cento de casos de agressores do sexo feminino e 25 por cento de vítimas do sexo masculino. Segundo Carlos Farinha, os números revelam ainda que existem muitos agressores sexuais acima dos 70 anos e que em relaçäo às vítimas, a faixa etária mais atingida é entre os oito e os 13 anos.


27.11.2007

 

Data de introdução: 2007-11-27



















editorial

Educação: o pilar da inclusão e da solidariedade

Desde a sua fundação, a CNIS tem vindo a afirmar que a educação é, antes de mais, um direito de todos e um fator determinante para a inclusão social. Nesta edição do Solidariedade, reafirmamos esse compromisso...

Não há inqueritos válidos.

opinião

EUGÉNIO FONSECA

Acolhimento de Imigrantes apela ao nosso humanismo pátrio
A entrada de imigrantes, em Portugal, tem sido um dos assuntos mais presentes na agenda do país. Na abordagem política tem predominado mais a ideologia que a defesa incontornável da...

opinião

PAULO PEDROSO, SOCIÓLOGO, EX-MINISTRO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

A responsabilidade política e a crise das urgências
Duas grávidas perderam, com um intervalo de uma semana, os seus bebés depois de procurarem uma resposta de urgência num hospital público.  Num dos casos, segundo o...