EDUCAÇÃO

Presidente insiste no 12º ano como meta de escolaridade mínima

O Presidente da República insistiu hoje na meta do 12º ano como escolaridade mínima, num discurso em que destacou a importância da família e da colaboração entre sociedade civil e poderes públicos no combate à exclusão. As posições de Cavaco Silva foram proferidas no segundo almoço anual da Associação de Empresários para a Inclusão Social, que juntou num hotel de Lisboa membros do Governo e empresários dos mais diversos ramos.

"Mesmo nestes tempos difíceis, para os empresários e não só, há investimentos que têm de continuar a ser feitos e até reforçados. Um deles é claramente o investimento na educação", apontou, tendo a ouvi-lo o secretário de Estado da Educação, Valter Lemos.

Depois de elogiar a Associação de Empresários para a Inclusão Social, considerando que "tem contribuído para abrir caminhos na mobilização de outros agentes para o combate ao abandono e exclusão social", designadamente no terceiro ciclo do básico, o Presidente da República destacou a importância do papel dos mediadores e da família.

"Os chamados mediadores são pessoas que estão em contacto com a escola, a família e que tentam impedir os comportamentos desviantes dos jovens. Cada vez que um revela insucesso nos estudos ou dá indícios de se encaminhar para a delinquência, droga, ou marginalidade, aí está o mediador, junto da família", sublinhou o chefe de Estado.

Neste contexto, Cavaco Silva frisou que "a família tem um papel fundamental, sendo mesmo decisiva para que os jovens não abandonem a escola e tenham sucesso".

25.11.2008

 

Data de introdução: 2008-11-25



















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