SEGURANÇA SOCIAL

Governo vai adoptar sistema informático para gerir listas de espera das IPSS

A Segurança Social vai implementar uma ferramenta de gestão informática para gerir listas de espera nas Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS), anunciou hoje a secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação. Segundo Idália Moniz, o objectivo é apurar o número em concreto das necessidades de resposta a casos de pessoas com deficiência. "Nós não tínhamos até agora uma noção real daquelas que são as listas de espera. Estamos a trabalhar uma aplicação informática que fará o levantamento das necessidades por número da segurança social e não por nome", disse Idália Moniz, secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação.
De visita à Cerciama, uma IPSS de ensino e reabilitação na Amadora dedicada ao apoio a pessoas com deficiência mental, a responsável adiantou que, muitas vezes, os pais, "por desespero, e não por fraude, inscrevem os filhos em várias instituições em simultâneo", o que impossibilita apurar o número real das listas de espera. Sem adiantar datas, Idália Moniz explicou que se trata de "uma base de dados que aceita listas de espera por número de identificação social", em vez do nome, justificando que, desta forma, todo este processo se tornará menos permeável.

A responsável enalteceu o trabalho desenvolvido pelo Governo na área social, onde, garante, ultrapassou todas as metas definidas na antiga legislatura ao aumentar as respostas nesta área, sobretudo as respostas residenciais e de apoio domiciliário.
"Estes programas só são possíveis de ser concretizados porque há conjugação de esforços através da Segurança Social, que por dia transfere para IPSS um valor superior a 3,2 milhões de euros, e as autarquias", sublinhou a secretária de Estado. Questionada pelos jornalistas sobre os cortes na área da segurança social anunciados pelo primeiro ministro, Idália Moniz recusou responder ou adiantar mais pormenores.
O Governo revelou que pretende reduzir a despesa em 3420 milhões de euros no próximo ano com cortes nas despesas de funcionamento, segurança social, transferências para os diversos subsectores, medicamentos e investimento.
De acordo com o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, o corte das despesas com funcionamento equivalem a 0,6 por cento do PIB, tal como a poupança com os cortes nas despesas com a segurança social.

 

Data de introdução: 2010-10-09



















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