O dirigente do CDS-PP Pedro Mota Soares, indigitado como novo ministro da Solidariedade e da Segurança Social, afirmou em Arganil que neste momento de crise é preciso saber utilizar todas as capacidades instaladas no país. "Neste momento de dificuldades para todos, temos de saber utilizar na sua plenitude as capacidades instaladas que o país tem e as instituições sociais têm muitas capacidades que o país pode e deve utilizar", declarou.
Pedro Mota Soares, que representou o seu partido no X Congresso Nacional das Misericórdias Portuguesas e que se escusou a falar como futuro governante, sustentou que o "Estado Social e a sociedade providência não podem estar separados, têm de estar a lado". "Do ponto de vista do CDS, a vocação social é essencial", sublinhou, frisando que a sua presença em Arganil visou homenagear o trabalho desenvolvido pelas misericórdias.
Na sua perspectiva, numa altura de crise são as instituições sociais quem dá resposta aos excluídos socialmente. "É muito importante podermos prestar este testemunho especificamente
às misericórdias. Lembrar que as misericórdias são um produto português com mais de 500 anos e que até migrou para outras partes do mundo. Nesse sentido deve-nos honrar muito enquanto portugueses ver o trabalho que as misericórdias fazem", concluiu.
Data de introdução: 2011-06-19