O presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade, padre Lino Maia, vê com “apreço” a possibilidade de o Governo lançar um imposto para os mais ricos.
“Estou absolutamente convencido de que a generalidade dos portugueses quer contribuir para a solução [do défice das contas públicas] e aqueles que têm mais possibilidades não se põem fora deste desígnio nacional”, disse à Agência ECCLESIA.
O sacerdote defende que a taxa deve recair sobre “o capital”: “As iniciativas têm incidido sobretudo sobre o trabalho e penso que devem agora basear-se sobre as transações e o património”.
O padre Lino Maia acredita que o imposto não servirá prioritariamente para solucionar o défice mas constituirá “um sinal de que a solução só se encontra com o empenho de toda a gente”.
A nova taxa poderá ser discutida proximamente pelo Governo, revelou uma fonte próxima do primeiro-ministro citada pela Agência Lusa, na sequência de medidas similares aplicadas recentemente ou a serem estudadas em países europeus.
Não há inqueritos válidos.