CRISE

Várias instituições de solidariedade já não pagam aos funcionários por causa das dívidas

Várias instituições de solidariedade social já não pagaram os vencimentos este mês e a situação ameaça agravar-se devido às dívidas, principalmente do Ministério da Saúde, segundo o presidente da União das Misericórdias Portuguesas (UMP). De acordo com Manuel Lemos, a crise atravessa todas as áreas em que as instituições de solidariedade social trabalham: da creche aos cuidados continuados. "Há instituições que já não pagaram aos seus funcionários no final deste mês. Durante esta semana, foram várias as que nos comunicaram que não puderam cumprir com os seus compromissos para com os trabalhadores", disse.

Em causa estão dívidas de vários meses, nomeadamente do Ministério da Saúde pelos serviços prestados por estas instituições no âmbito dos cuidados continuados.

Manuel Lemos lembra que estas instituições são "a almofada social" e que se as dívidas puserem em causa essa almofada, as consequências poderão ser muito graves.

Este responsável sublinha ainda que as Misericórdias não estão a pedir mais dinheiro, mas sim a exigir o pagamento por serviços já prestados, alguns há mais de seis meses.

A rede das 398 Misericórdias Portuguesas tem cerca de 75 mil trabalhadores directos e outros tantos indirectos.

Questionado sobre durante quanto tempo mais estas instituições poderão continuar a trabalhar sem serem ressarcidas dos montantes em dívida, Manuel Lemos disse que a situação "é insustentável".

 

Data de introdução: 2011-10-06



















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