TRABALHO

Ainda há sectores à procura de empregados apesar da crise

Portugal ainda tem bolsas de emprego, com sectores com elevada empregabilidade e onde se continua a recrutar pessoal, apesar da difícil conjuntura económica, revela um estudo da consultora Page Personnel. "Numa conjuntura económica de contenção e incerteza Portugal ainda regista níveis de empregabilidade fortes em algumas áreas de actividade e sectores que continuam a recrutar e que têm bastante saída profissional", conclui o trabalho da empresa do grupo Michael Page Portugal.

O retalho, o grande consumo, a electrónica de consumo e os seguros são os sectores mais dinâmicos, enquanto os técnicos financeiros para seguros, os comerciais, os técnicos-comerciais e os gerentes de loja são destacados como as actividades com mais saída profissional.

Segundo se refere, "apesar de Portugal ter vindo a registar níveis de desemprego crescentes no último ano, o mercado laboral português apresenta algumas tendências de empregabilidade que contrariam a situação financeira adversa que se tem vindo a sentir um pouco em todo o mundo".

"Apesar do mercado laboral nacional estar a sofrer algum clima de incerteza foi possível perceber que ainda existe emprego em Portugal. Existem determinadas áreas que continuam a recrutar, sendo que existem profissões e até mesmo funções que têm resistido à crise, apresentando uma taxa de sucesso e crescimento profissional", afirma a executive manager da Page Personnel Portugal, Sílvia Nunes.

O estudo analisou ainda os cursos com maior saída profissional, verificando que "existem cada vez mais pessoas com formação superior a ingressar em sectores como o retalho que, actualmente, é um dos que mais recruta".

Conforme se explica no trabalho, "os setores do retalho, grande consumo, electrónica de consumo e seguros continuam a reforçar as suas estruturas com técnicos de suporte ao negócio e estruturas comerciais segmentadas por canal, o que faz com que estas áreas apresentem altos níveis de recrutamento e de emprego".

Por outro lado, o retalho caracteriza-se por alguma rotatividade em funções, por exemplo, de loja, "o que promove, em grande parte, novos recrutamentos e abertura de novas oportunidades de emprego e crescimento profissional".


Segundo a Page Personnel, estes são também os sectores que registaram maior progressão na carreira dos seus profissionais, que demoram, em média, três anos a assumir um cargo mais elevado dentro da organização ou empresa.

Num período de alguma incerteza quanto ao futuro, a Page Personnel afirmou também que "o negócio das empresas está cada vez mais orientado para os resultados a curto e médio prazo". “Entre formações, técnicas, especializações, mestrados e MBA, candidatos e empresas têm vindo a apostar cada vez mais nas competências e no talento profissional", refere.

 

Data de introdução: 2011-12-25



















editorial

VIVÊNCIAS DA SEXUALIDADE, AFETOS E RELAÇÕES DE INTIMIDADE (O caso das pessoas com deficiência apoiadas pelas IPSS)

Como todas as outras, a pessoa com deficiência deve poder aceder, querendo, a uma expressão e vivência da sexualidade que contribua para a sua saúde física e psicológica e para o seu sentido de realização pessoal. A CNIS...

Não há inqueritos válidos.

opinião

EUGÉNIO FONSECA

Que as IPSS celebrem a sério o Natal
Já as avenidas e ruas das nossas cidades, vilas e aldeias se adornaram com lâmpadas de várias cores que desenham figuras alusivas à época natalícia, tornando as...

opinião

PAULO PEDROSO, SOCIÓLOGO, EX-MINISTRO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

Adolf Ratzka, a poliomielite e a vida independente
Os mais novos não conhecerão, e por isso não temerão, a poliomelite, mas os da minha geração conhecem-na. Tivemos vizinhos, conhecidos e amigos que viveram toda a...