CNIS

Balanço do Programa de Emergência Social "é positivo" mas ainda há "muita coisa a fazer"

O presidente da Confederação Nacional das Instituições (CNIS), padre Lino Maia, afirmou que o balanço das medidas do Programa de Emergência Social é "positivo" defendendo, no entanto, que "ainda há muita coisa a fazer". À margem de uma reunião com o secretário-geral da CGTP-IN, Arménio Carlos, o presidente da CNIS foi questionado pelos jornalistas sobre o balanço do Programa de Emergência Social (PES), tendo respondido que, apesar de ser "oportuna uma maior celeridade" face às dificuldades e à crise, este é "positivo", salientando, no entanto, que ainda há "muita coisa a fazer". Segundo Lino Maia, este é o "caminho correcto" mas é preciso apostar na qualidade e criarem-se "respostas boas, com qualidade, com segurança", porque senão, ao invés de estarem a ser criadas soluções, criam-se "problemas de difícil solução". "Este sector em que estou, é um sector que é de apoio a todos, mas privilegiaria os mais carenciados. E, para isso, nós temos que evitar dois extremos: o luxo e o lixo, optando pela qualidade, sem dúvida; mas agora o novo nome de qualidade é a sustentabilidade. Não podemos exorbitar", defendeu.

Sobre a linha de crédito para as Instituições Privadas de Solidariedade Social, o presidente da CNIS disse que esta é uma questão que "não está resolvida", antecipando que "deverá estar desbloqueada por estes dias", assim como o Fundo de Emergência Social. "Haverá um enquadramento mais real para que [o Fundo] seja aplicado, exatamente nos casos de absoluta necessidade, com apoio às instituições, porque há casos em que é necessário uma intervenção no sentido de uma gestão mais eficaz, mais atualizada", acrescentou.

Para Lino Maia, houve, de facto, "medidas interessantes" no PES, mas salientou que estas não são de efeito imediato, acrescentando que, apesar de já se verem resultados no terreno, continuam a existir muitas coisas a fazer. "Este caminho que está agora a ser adotado é um caminho positivo. Não quero dizer que, no passado, o que foi feito estava mal feito. Com o Governo anterior, havia duas apostas que, para mim, eram muito importantes: nos equipamentos sociais - e há muitos que estão agora a ser feitos, a serem concluídos - e a aposta na qualidade", recordou.

 

Data de introdução: 2012-04-13



















editorial

O COMPROMISSO DE COOPERAÇÃO: SAÚDE

De acordo com o previsto no Compromisso de Cooperação para o Setor Social e Solidário, o Ministério da Saúde “garante que os profissionais de saúde dos agrupamentos de centros de saúde asseguram a...

Não há inqueritos válidos.

opinião

EUGÉNIO FONSECA

Imigração e desenvolvimento
As migrações não são um fenómeno novo na história global, assim como na do nosso país, desde os seus primórdios. Nem sequer se trata de uma realidade...

opinião

PAULO PEDROSO, SOCIÓLOGO, EX-MINISTRO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

Portugal está sem Estratégia para a Integração da Comunidade Cigana
No mês de junho Portugal foi visitado por uma delegação da Comissão Europeia contra o Racismo e a Intolerância do Conselho da Europa, que se debruçou, sobre a...