SENHOR (ª) PRESIDENTESe, para muitos, Setembro é o mês do regresso, para os muitos que na causa solidária nunca conhecem períodos de abrandamento, Setembro é o mês do reforço na resiliência.
Com o agravamento das dificuldades redobra a determinação…
1. FESTA DA SOLIDARIEDADENo próximo dia 6 de Outubro, entre as 14:00 e as 20:00 horas, terá lugar na cidade de Faro, a VI Festa da Solidariedade, promovida pela CNIS com a URIPSS-Algarve.
Mais uma vez, esta Festa constituirá oportunidade para promover os interesses das Instituições de Solidariedade, divulgar boas práticas, chamar a atenção para a nossa cultura, identidade e valores que diariamente desenvolvem e partilham.
Às 14:30 horas chegará ao recinto da Festa, a Chama da Solidariedade que,
tendo partido no dia 3 de Outubro de Santarém, percorrerá terras do Alentejo e
Algarve, com passagem por Portalegre, Évora e Beja, até chegar à cidade de Faro.
Diferentes Instituições de todo o País preencherão a tarde recreativa.
Anexa-se para divulgação, o cartaz da Festa.
2. CHAMA DA SOLIDARIEDADE
Este ano, a Chama da Solidariedade sairá de Santarém, local onde se realizou em 2011 a Festa da Solidariedade, com destino a Faro.
No dia 3 de Outubro ligará Santarém a Évora pernoitando nesta cidade; no dia 4 de Outubro fará o trajecto até Beja; no dia seguinte, 5 de Outubro, partirá para Olhão; e no dia 6 de Outubro chegará pelas 14:30h ao recinto da Festa da Solidariedade em Faro.
3. AGIR NO PRESENTE, PREPARAR O FUTURONo âmbito do Ano Europeu do Envelhecimento Activo e da Solidariedade entre Gerações, a CNIS irá promover um Seminário sob o tema “As IPSS e o envelhecimento activo – Agir no presente, preparar o futuro”.
São convidados a participar os dirigentes e técnicos das IPSS, assim como outros parceiros na intervenção.
Este Seminário será realizado a 8 de Outubro no Hotel Cinquentenário em Fátima com os objectivos:
Conhecer as realidades de cooperação territorial e desenhar novas perspectivas
Partilhar vivências e testemunhos entre diferentes gerações
Lançar procedimentos para dar consistência à continuidade dos objectivos do Ano Europeu do Envelhecimento Activo e Solidariedade entre Gerações
Oportunamente será enviado o programa definitivo, assim como a ficha de inscrição.
4. PROGRAMA ESCOLHASAbertura de candidaturas ao Programa Escolhas - 5ª Geração (2013-2015).
O Programa Escolhas é um programa de âmbito nacional, tutelado pela Presidência do Conselho de Ministros, e fundido no Alto Comissariado para a Imigração e Diálogo Intercultural, IP, que visa promover a inclusão social de crianças e jovens provenientes de contextos socioeconómicos mais vulneráveis, particularmente dos descendentes de imigrantes e minorias étnicas, tendo em vista a igualdade de oportunidades e o reforço da coesão social.
Engloba cinco áreas estratégicas de intervenção:
Inclusão escolar e educação não formal;
Formação profissional e empregabilidade;
Dinamização comunitária e cidadania;
Inclusão digital;
Empreendedorismo e capacitação.
No seguimento da publicação em Diário da República, no dia 9 de Agosto, da Resolução do Conselho de Ministros n.º 68/2012 que renova o Programa Escolhas para a sua 5ª Geração (2013-2015), bem como do Despacho Normativo n.º 17/2012 (Diário da República 2ª Série – n.º 158, de 16 de Agosto de 2012) que define as regras e procedimentos a adoptar, encontram-se abertas as candidaturas à 5ª Geração do Programa Escolhas.
As candidaturas decorrem até ao dia 8 de Outubro de 2012 e podem ser apresentadas online.
5. TRABALHO SOCIALMENTE ÚTILÀ primeira vista, a medida do trabalho socialmente útil para os beneficiários do rendimento social de inserção (RSI) pode parecer uma medida contaminada por alguma velada tentação penalizadora de um grupo muito frágil e muitas vezes associado à acomodação, ao oportunismo e à dependência, com generalizações indevidas e injustas. Mas pode não ser nem deve ser.
Há beneficiários do rendimento social de inserção que o serão quase para sempre e justamente; também há beneficiários que, quando e enquanto as circunstâncias o permitirem, o deverão ser circunstancialmente. Alguns, entre estes últimos, nem têm trabalho para executar nem, provavelmente, capacitações para o desenvolver.
Entre nós, as Instituições de Solidariedade e as Autarquias, cada uma a seu modo, são os principais promotores da coesão social. Porém, não devem ser vistas como uma espécie de “panaceia” para todos os males: este serviço de acolhimento que lhes é pedido tem custos que o Estado, com obrigações sociais, terá de enfrentar. Ali, os beneficiários do rendimento social de inserção nem serão uma força de trabalho explorado nem eles usurparão postos de trabalho. Ali, provavelmente em muitas situações, eles encontrarão as primeiras ou “novas oportunidades” que os habilitarão para vias de esperançosa e dinâmica autonomia.
Como sempre, as Instituições de Solidariedade estarão disponíveis para colaborar.
Com os cumprimentos de respeito e consideração,
Porto, 6 de Setembro de 2012
O Presidente da CNIS
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(Lino Maia, padre)
Data de introdução: 2012-11-08