OPINIÃO

"Outra" Democracia em construção

Há já uns anos que se instalou na sociedade portuguesa uma forte descrença na competência técnico/política/ética de uma grande parte de quantos (e têm sido muitos!), através dos votos que o povo lhes tem conferido para gerirem os seus destinos, enquanto cidadãos, (no Governo, no Parlamento, nas Autarquias), e que, com honrosas exceções, não se têm revelado capazes de acautelar, através das suas decisões políticas, o cumprimento do sagrado princípio da predomínio do BEM COMUM sobre os interesses privados de poderosos grupos económicos, ideológicos, partidários que, à custa do Estado, nos têm conduzido à situação de bancarrota em que nos encontramos!

Aqui há uns anos, quando a Dra. Manuela Ferreira Leite insinuou que para promover reformas estruturais capazes de dominar o “monstro da dívida” seria necessário suspender a democracia por uns meses…caiu o Carmo e a Trindade! Aliás, também ela, como os outros, acabou por não ser capaz de emagrecer e disciplinar as finanças públicas! Entretanto, e mesmo depois de ser bem conhecido o “monstro”, a paranoia das adjudicações e das inaugurações de obras e mais obras com dinheiro emprestado, aos biliões de euros, obrigou o Estado a estender a mão à ajuda internacional! Com a assinatura dos três designados “partidos do arco do poder” ficamos TODOS vinculados ao pagamento da monstruosa DÍVIDA acumulada por sucessivos governos, por uns mais que outros, é certo, mas que a nenhum deles dá o direito de alijar as responsabilidades assumidas, pois isto significaria uma “deserção política” que o Povo, aflito e zangado como está, lhes não perdoaria!

Se não forem capazes de se entender e organizar para transformar o “cabo das tormentas” a que nos conduziram em cabo da BOA ESPERANÇA onde legitimamente queremos atracar esta NAU da Pátria em risco de naufragar…a “nova geração do 15 de Setembro” (desde que, consiga evitar que “toupeiras desordeiras e violentas” pretendam impor-se pela razão da sua força/violência), já deu provas de que virá à RUA manifestar-se para se fazer ouvir(num gesto de cidadania da maior relevância) o que é acabará por implantar um novo regime construído na FORÇA DA SUA RAZÃO!

Pe. José Maia

 

Data de introdução: 2012-11-22



















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