
E ao quinto dia… a Chama da Solidariedade chegou ao destino 2013, a cidade mais alta de Portugal, vinda do extremo sul do território nacional numa jornada de cinco etapas em que iluminou muitos lugares e aqueceu muitos corações.
Já o Sol se escondia por detrás da muita montanha que circunda a cidade da Guarda, quando a Chama chegou ao Parque Urbano do Rio Diz, no sopé do monte que alberga o secular aglomerado urbano. Horácio Santiago e Gil Tavares, da UDIPSS de Coimbra entregaram a tocha solidária a Virgílio Ardérius, presidente da congénere da Guarda, no que foi o início de uma confraternização sincera e empenhada das gentes beirãs, que teve o seu ponto alto na Praça Velha, junto à Sé Catedral.
Primeiro apenas com veículos motorizados, muitos carros e ainda mais motas, do Moto Clube da Guarda,

e a partir da rotunda do G com cavaleiros e muita gente apeada, com destaque para os Corpo de Escuteiros, a tocha solidária foi levada em ambiente de grande festa e alegria por uma coluna muito significativa, em que a juventude imperava, até à escadaria da Sé Velha, onde, depois de um grupo de escuteiros entregar a chama ao presidente da UDIPSS do distrito, o bispo da Guarda, D. Manuel Felício, fez as honras de acender a pira solidária. A esta altura, as centenas de pessoas que assistiam já haviam formado um cordão humano, definindo o caminho que a chama havia de seguir até à pira soildária.
Foi um momento de grande alegria e comunhão entre todos os presentes, que os oradores, nos discursos que se seguiram, não deixaram de sublinhar.
A autarquia, na pessoa da vereadora da Acção Social Elsa Fernandes, a Segurança Social, na voz do responsável distrital Jacinto Dias, a Direcção da CNIS, pelo presidente-adjunto João Dias, a autoridade eclesiástica local, o bispo D. Manuel Felício, e o anfitrião, Virgílio Ardérius como presidente da UDIPSS da Guarda, deram as boas-vindas a todos, apelaram à participação de todos e, cada um a seu jeito, fizeram o elogio da solidariedade e do inestimável papel das IPSS na vida do País e dos Portugueses.

Um dos momentos mais altos da recepção da Chama da Solidariedade no coração da cidade da Guarda foi a interpretação do Hino da Chama da Solidariedade, da autoria do cónego Geada Pinto, e que teve interpretação ao vivo do grupo de jovens «Dominicas», da Casa da Sagrada Família da Guarda.
“A luz divina tomou cor: no facho a arder, de mão em mão, foi quando a luz se fez calor, para aquecer o coração!”, entoam de início, para no refrão libertarem o espírito da iniciativa: “Luz, luz, luz,/luz é calor, a chama que irradia/proclama o novo dia/da paz e do amor./Luz, luz, luz/luz é calor/o amor nos contagia:/vivemos a alegria/de um mundo bem melhor”.
Finda a sessão (mais) solene, a Exaltação da Luz, como a UDIPSS da Guarda designou esta comunhão da Chama com a celebração de S. Pedro, prosseguiu com muita música e alegria, em que a Banda Jota e o grupo musical Renovação 3 foram os grandes protagonistas.
Com a bênção de D. Manuel Felício, a gentes da Guarda usufruíram até cerca das duas horas da matina de uma noite de grande animação no centro histórico.
COIMBRA TEM MAIS ENCANTO…
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Antes de rumar ao destino 2013, a Chama da Solidariedade cumpriu um pequeno périplo matinal por Coimbra. Os responsáveis da UDIPSS, Horácio Santiago, Gil Tavares e José Carvalho, juntamente com o representante da Direcção da CNIS, Eduardo Mourinha, levaram a luz e o calor solidário da Chama até duas das mais antigas instituições sociais conimbricenses.
Primeiro, à Casa dos Pobres de Coimbra, agora sedeada numas novas instalações – curiosamente inauguradas há precisamente dois anos – em S. Martinho do Bispo, onde foram recebidos pelo presidente Aníbal Duarte de Almeida, que realçou a importância da IPSS fundada em 1935 e que, desde então, tem valido a muitos idosos que de outra
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forma não viveriam uma velhice condigna.
De seguida, a comitiva dirigiu-se à Associação das Cozinhas Económicas Rainha Santa Isabel, bem no coração da cidade. Aqui, aguardavam a Chama a presidente da instituição, Arminda de Lemos, e a directora-técnica, Ana Cristóvão, que recordaram um pouco da história da IPSS, criada no dia 4 de Julho do ido ano de 1933. Com a ajuda das irmãs «Criaditas dos Pobres», a instituição serve no Refeitório Social mais de 500 refeições/dia, acolhe 65 idosos em Centro de Dia e ainda acompanha 20 em Serviço de Apoio Domiciliário.
Para além disto, ainda faz Atendimento Social, criou um Centro de Correspondência (muito útil para os muitos sem-abrigo que não dispõem de endereço) e presta ainda cuidados pessoais de pessoal, imagem e conforto.
Simbolicamente, a Chama da Solidariedade levou o seu calor para que os corações que ao longo de muitas décadas têm auxiliado quem mais precisa não arrefeçam e continuem o excelente trabalho que têm desenvolvido.
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P.V.O.
Data de introdução: 2013-06-29