VIDA ACTIVA

IEFP assina protocolo com organizações do sector social

Os secretários de Estado da Solidariedade e Segurança Social, Agostinho Branquinho, e do Emprego, Octávio Oliveira, presidiram no passado dia 20 de setembro em Valongo, à assinatura de um protocolo de colaboração do IEFP (Instituto do Emprego e Formação Profissional) e instituições da economia social – a CNIS (Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade) e a União das Mutualidades Portuguesas, com vista à medida Vida Activa – Economia e Inovação Social, uma iniciativa que visa beneficiar o emprego no terceiro sector.
A representar estas instituições estiveram Eleutério Alves, da direção da CNIS e Luís Alberto Silva, presidente da União das Mutualidades.Também presentes a assinar este protocolo estavam dirigentes de várias Uniões Distritais das IPSS da região Norte.
A cerimónia, que teve lugar no Auditório do Centro Comercial e Cultural Vallis Longus, contou também com a presença do presidente da Câmara de Valongo, dirigentes da Segurança Social e do IEFP.
A medida agora apresentada visa “proceder ao ajustamento entre os Planos Pessoais de Emprego e o potencial e necessidades individuais de cada candidato e, por outro lado, agilizar o regresso dos desempregados ao mercado de trabalho, através de acções de formação de curta duração e uma eventual experiência em contexto de trabalho, que permitam a aquisição, valorização ou aprofundamento de competências relevantes, quer ao nível científico e sociocultural quer em termos tecnológicos e operacionais, desenvolvendo, entre outras, a autonomia, a iniciativa, o trabalho de equipa, o autoemprego e a proximidade e solidariedade intergeracional”.
César Ferreira, delegado regional do Norte do IEFP, que fez uma apresentação breve da medida Vida Activa, destacou a existência de 55 mil organizações da Economia Social, que proporcionam 250 mil empregos, fundamentando assim porque é a medida sobretudo a elas dirigida.
O dirigente da CNIS, Eleutério Alves, destacou o reconhecimento por parte do Governo do papel das IPSS e o facto da Economia Social ser uma das poucas áreas em que não se reduziu o emprego e onde há um melhor conhecimento da realidade mais próxima. Salientou também o reforço da colaboração entre o IEFP e a CNIS.
Por sua vez, Luís Alberto Silva apontou a medida como um meio para a inclusão social da pessoa e um reforço da empregabilidade. E afirmou a disponibilidade da União das Mutualidades para colaborar sempre com as entidades públicas.
O secretário de Estado Octávio Oliveira referiu a homologação desta medida como alavanca importante do Emprego na região Norte, recordou a recente assinatura de protocolos idênticos no Alentejo, destacou também o incremento da atividade económica no último trimestre e, também ele, apontou a necessidade do trabalho em rede e o papel da inovação social. Apontou ainda a existência de instrumentos para a inclusão das pessoas com deficiência, para terminar com um agradecimento aos voluntários da economia social.
Agostinho Branquinho encerrou a cerimónia. O recém empossado secretário de Estado da Solidariedade e Segurança Social sublinhou que o custo das actividades do Estado na área social era três vezes mais caro e de inferior qualidade relativamente ao que faziam as IPSS. E nessa linha, referiu o despacho de criação da Rede Local de Intervenção Social, com a certeza de que as IPSS farão muito melhor do que o Estado faria.
Lembrou ainda que estamos em vésperas de conhecer o novo quadro comunitário de apoio, e que o sector social irá ter possibilidade de encontrar financiamento como antes nunca teve.

 

Data de introdução: 2013-10-07



















editorial

O COMPROMISSO DE COOPERAÇÃO: SAÚDE

De acordo com o previsto no Compromisso de Cooperação para o Setor Social e Solidário, o Ministério da Saúde “garante que os profissionais de saúde dos agrupamentos de centros de saúde asseguram a...

Não há inqueritos válidos.

opinião

EUGÉNIO FONSECA

Imigração e desenvolvimento
As migrações não são um fenómeno novo na história global, assim como na do nosso país, desde os seus primórdios. Nem sequer se trata de uma realidade...

opinião

PAULO PEDROSO, SOCIÓLOGO, EX-MINISTRO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

Portugal está sem Estratégia para a Integração da Comunidade Cigana
No mês de junho Portugal foi visitado por uma delegação da Comissão Europeia contra o Racismo e a Intolerância do Conselho da Europa, que se debruçou, sobre a...